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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
18531
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Artefactos ideotécnicos
Denominação:
Boneca de osso
Grupo Cultural:
Romano
Datação:
Época Romana
Matéria:
Osso
Técnica:
Talhe, polimento e incisão
Dimensões (cm):
altura: 9,3; largura: 1,5; espessura: 0,7;
Descrição:
Estilização de uma figura feminina de osso. Cabeça rectangular, olhos formados por pequeno ponto inciso, boca acentuada por pequeno sulco horizontal. Maxilar inferior formado por um sulco angular. Parte superior da cabeça marcada por traços horizontais paralelos. A parte posterior encontra-se marcada por traços reticulados a indicar os cabelos. No corpo, recto e achatado, encontram-se marcados a ponto os seios; quatro traços horizontais paralelos formando uma faixa ou cinta, e abaixo o triângulo sexual marcado por três pontos. No pescoço há traços diagonais paralelos a indicarem colares ou outro tipo de adereços femininos. A peça encontra-se atravessada por um orifício transversal de ombro a ombro, para suspensão.
Incorporação:
Achado - Intervenções arqueológicas.
Proveniência:
Santa Vitória do Ameixial.
Origem / Historial:
A descoberta da villa romana de Santa Vitória do Ameixial ocorreu na sequência de trabalhos de exploração de uma pedreira na aldeia de Santa Vitória. O proprietário dos terrenos comunicou o facto a José Leite de Vasconcelos, que já suspeitaria da existência de importantes vestígios arqueológicos no local, tendo enviado o conservador do museu Luis Chaves, para proceder a escavações, o que ocorreu 1915 e 1916. A publicação dos resultados só viria a ocorrer bastante mais tarde, no vol. 30 da 1ª série de “OAP”, de 1938. “Villa dos Mosaicos lhe chamei em 1916 num artigo de O Seculo da Noite, de 26 de Março (…). A princípio das escavações de Santa-Vitória, supus-me sôbre as ruínas dum vicus de colonos (…). À medida que as escavações se alargavam, convenci-me de que estava ali, não o que restava de um aldeamento, mas de uma autêntica villa de grande proprietário, senhor das terras, que a circundavam, e formariam ubérrimo latifúndio nas mãos de bom lavrador (…). Luis Chaves escava parte da villa, que se encontrava já muito destruída, pelo saque a que vinha sendo sujeita pela população local, para a recuperação e reaproveitamento dos materiais de construção, nomeadamente a pedra, pondo a descoberto o peristilo da residência senhorial e as termas, ambas com notáveis pavimentos de mosaico. Para além dos mosaicos, o espólio integra ainda importantes vestígios de escultura de vulto e escultura arquitectónica, materiais de construção, moedas, cerâmicas, utensílios e adornos variados.
 
     
     
   
     
     
     
 
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