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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
18532
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Artefactos ideotécnicos
Denominação:
Boneca de osso
Grupo Cultural:
Romano
Datação:
Época Romana
Matéria:
Osso
Técnica:
Talhe, polimento, incisão
Dimensões (cm):
altura: 12,5; largura: 1,6; espessura: 0,7;
Descrição:
Estilização de uma figura feminina de osso. Cabeça rectangular, com olhos formados por dois círculos concêntricos, e a boca por um pequeno sulco horizontal. Maxilar inferior sublinhado por um sulco angular. Pescoço e ombros decorados com traços cruzados e uma faixa de três sulcos horizontais paralelos. Seios marcados por dois pontos incisos, umbigo cavado e, abaixo, o triângulo sexual bem vincado. Pés indicados por uma saliência transversal, rectangular e decorados por sulcos horizontais. Encontra-se atravessada por um oríficio transversal de ombro a ombro, para suspensão.
Incorporação:
Achado - Intervenções arqueológicas.
Proveniência:
Santa Vitória do Ameixial.
Origem / Historial:
A descoberta da villa romana de Santa Vitória do Ameixial ocorreu na sequência de trabalhos de exploração de uma pedreira na aldeia de Santa Vitória. O proprietário dos terrenos comunicou o facto a José Leite de Vasconcelos, que já suspeitaria da existência de importantes vestígios arqueológicos no local, tendo enviado o conservador do museu Luis Chaves, para proceder a escavações, o que ocorreu 1915 e 1916. A publicação dos resultados só viria a ocorrer bastante mais tarde, no vol. 30 da 1ª série de “OAP”, de 1938. “Villa dos Mosaicos lhe chamei em 1916 num artigo de O Seculo da Noite, de 26 de Março (…). A princípio das escavações de Santa-Vitória, supus-me sôbre as ruínas dum vicus de colonos (…). À medida que as escavações se alargavam, convenci-me de que estava ali, não o que restava de um aldeamento, mas de uma autêntica villa de grande proprietário, senhor das terras, que a circundavam, e formariam ubérrimo latifúndio nas mãos de bom lavrador (…). Luis Chaves escava parte da villa, que se encontrava já muito destruída, pelo saque a que vinha sendo sujeita pela população local, para a recuperação e reaproveitamento dos materiais de construção, nomeadamente a pedra, pondo a descoberto o peristilo da residência senhorial e as termas, ambas com notáveis pavimentos de mosaico. Para além dos mosaicos, o espólio integra ainda importantes vestígios de escultura de vulto e escultura arquitectónica, materiais de construção, moedas, cerâmicas, utensílios e adornos variados.
Bibliografia

Bibliografia

CHAVES, Luís - " Acerca da «villa» luso-romana de Santa Vitória do Ameixial ", in Revista de Arqueologia, tomo I. Lisboa: 1932, pág. 250 - 255

CHAVES, Luís - "A «villa» de Santa Vitória do Ameixial (...) Escavações em 1915-1916", in O Arqueólogo Português, vol. XXX. Lisboa: Imprensa Nacional, 1938, pág. 116, 117

CHAVES, Luís - "Latifúndios de Romanos no Alentejo. Uma «villa» romana", in Bol. A. C. Agricultura Portuguesa, 24. Lisboa: 1922, pág. Separata

VASCONCELOS, José Leite de - "Entre Tejo e Odiana", in O Arqueólogo Português, série I, vol. XXI. Lisboa: Imprensa Nacional, 1916, pág. 162

 
     
     
   
     
     
     
 
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