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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
987.96.149
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Enxó de pedra polida
Autor:
Desconhecido
Grupo Cultural:
Neolítico Médio
Datação:
Neolítico / Calcolítico
Matéria:
Xisto cencítico
Dimensões (cm):
largura: 6; espessura: 1,4; comprimento: 31,5;
Descrição:
Grande enxó de fibrolite polida. Apresenta forma subtriangular muito alongada e pouco espessa, com talão ponteagudo e gume convexo.
Incorporação:
Doação - Espólio de Vera Leisner doado pelo Instituto Arqueológico Alemão
Proveniência:
Orca 1 do Carapito. Margem direita da Ribeira de Carapito, a 1500m a Sul da povoação com o mesmo nome.
Origem / Historial:
O dólmen 1 do Carapito é localmente conhecido por "Casa da Moura" e pela sua monumentalidade - os seus esteios ultrapassam os 5 metros de altura - e pelas gravuras rupestres de alguns dos seus ortóstatos. A câmara do monumento apresentaria, originalmente, planta poligonal, ligeiramente alongada, medindo 5,16m de comprimento e 4,68m de largura, e um vão de entrada com 1,54m. Foi erigido sobre uma pequena elevação natural, com a abertura de buracos de assentamento para os ortóstatos, por vezes muito profundos (1 metro), aos quais foi adossado no exterior. Possuiria um contraforte, feito em pedras, de dimensões médias. A elevação do terreno permite supor que teria uma mamoa em terra, mas já está completamente destruída. Não foram encontrados quaisquer vestígios da existência de um corredor. Espólio:Indústria lítica - machados de pedra polida, lascas, lamelas, conjunto de micrólitos, maioritáriamente trapezóidais. Cerâmica. Adornos. Classificado como MN - Monumento Nacional (Ficha do Portal do Arqueólogo) "É bem conhecido pela comunidade científica, e referência obrigatória nos estudos sobre o megalitismo da Península Ibérica (...) particularmente por ter fornecido um espólio importante e duas datas de Carbono 14, a partir de amostras de madeira carbonizada recolhidas na camada inferior da câmara" (DOMINGOS, 1990). Este monumento é mencionado pela primeira vez por Martins Sarmento em 1881 e volta a ser mencionado por Leite de Vasconcelos aquando de um reconhecimento da região em 1896. Mas é apenas em 1966 que o monumento é escavado por Vera Leisner e Leonel Ribeiro a seguir aos monumentos números 4,2 e 3. Consegue delimitar-se uma primeira ocupação, dois enterramentos posteriores e remeximentos vários.
 
     
     
   
     
     
     
 
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