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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
15776
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Lucerna
Grupo Cultural:
Romano
Datação:
I d.C. - II d.C. - Época Romana
Matéria:
Cerâmica
Técnica:
Molde
Dimensões (cm):
altura: 3,3; largura: 6,6; comprimento: 11,6;
Descrição:
Lucerna de tipo Rio Tinto/Aljustrel. Disco liso e côncavo, com orifício de alimentação centrado. Orla lisa, separada do disco por uma moldura. Bico largo apresentando marcas de queimado aderente. Asa perfurada com três sulcos longitudinais. Pasta beije com vestígios de engobe castanho escuro.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Achado fortuito
Proveniência:
Aljustrel.
Origem / Historial:
Nas minas de Aljustrel foram encontrados fortuitamente vários materiais relacionados com o trabalho mineiro: madeiras de entivação das galerias, escadas de madeira utilizadas para a descida aos poços, instrumentos de ferro para o trabalho no desmonte dos filões, gorros e sandálias de esparto dos mineiros, alcofas e cordas para içar até à superície o minério extraído, rodos de madeira, destinados à extracção da água, e.t.c.. Estes materiais encontram - se distribuídos pelo Museu Nacional de Arqueologia, Serviços Geológicos de Portugal, Museu Regional de Beja e Museu das Minas de Aljustrel. A técnica de exploração implicava a escavação de galerias que tinham como objectivo atingir um filão rico em minério. O conjunto de materiais recolhidos possibilitou o estabelecimento de balizas cronológicas de funcionamento das minas. Os seus inícios remontam ao Calcolítico final, aproximadamente ao II milénio a. C. Terão sido igualmente exploradas durante a Idade do Bronze e a Idade do Ferro. A partir do século I a. C. surgem os primeiros vestígios da presença romana e nos princípios do século I d. C., ou nos finais da centúria anterior, dá- se o início da exploração em larga escala. A exploração sistemática deve - se particularmente sob o domínio dos romanos, cobrindo um largo período entre a época de Augusto e a segunda metade do século III. Apareceram, ainda, vestígios de ocupação do século IV e mesmo V, mas não foi possível determinar se a laboração continuou até essa altura.
 
     
     
   
     
     
     
 
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