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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
Au 573
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Arrecada
Datação:
2ª Idade do Ferro
Matéria:
Ouro
Técnica:
Fundido, soldado e martelado
Dimensões (cm):
espessura: 0,3; diâmetro: 4,2; comprimento: 2,2;
Descrição:
Brinco constituído por um aro lunular aberto e por um apêndice inferior triangular. O aro, liso e de secção circular, apresenta o interior decorado por elementos de arame e esferas maciças unidas entre si; o arame forma duas espirais (com os centros pontuados por grânulos) unidas por um arco que a meio se liga a um triângulo constituído por três esferas. Estes elementos desenham um triângulo invertido, soldando-se pelos vértices ao aro. Junto a cada extremidade, na parte externa, o aro é munido de uma argola de arame de secção rectangular. O apêndice, soldado ao aro pela base, é constituído por sete semiesferas, sendo o vértice rematado por minúsculo pingente de granulado. O brinco encontra-se deformado e apresenta uma lacuna numa das extremidades do aro.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Espólio de escavação realizada na segunda metade da década de 50 sob a direcção do Dr. Manuel Heleno
Proveniência:
Cabeço de Vaiamonte
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* A natureza do sítio arqueológico da Cabeça de Vaiamonte foi, inicialmente, reconhecida por José Leite de Vasconcelos na sequência de uma visita de trabalho efectuada ao concelho de Monforte, durante as férias da Páscoa de 1923, na companhia de Manuel Heleno. Desta incursão resultou um contacto directo com o sítio permitindo precisar o local da recolha dos artefactos que guardava no Museu e inteirar-se sobre novos achados. A descoberta na década de 40, da villa romana de Torre de Palma, cuja investigação sistemática teve início em 1947, acabaria por originar todo um conjunto de intervenções arqueológicas na região, que se estendeu, ao povoado fortificado. Assim, em 1951, Manuel Heleno procedeu às primeiras sondagens no castro da Cabeça de Vaiamonte, no âmbito de um extenso programa de escavações com o intuito de reforçar a vertente arqueológica do Museu, de modo a reunir materiais de diferentes épocas da ocupação humana no território português. Depois das primeiras sondagens seguiram-se novas campanhas de escavação até 1964, sempre em paralelo com as efectuadas em Torre de Palma.
 
     
     
   
     
     
     
 
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