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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
Au 494
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Arrecada
Datação:
2ª Idade do Ferro
Matéria:
Ouro
Técnica:
Repuxado e soldado
Dimensões (cm):
espessura: 0,5; diâmetro: 2,6; comprimento: 4,0;
Descrição:
Arrecada constituída por um corpo central, circular e oco, e por um apêndice inferior sublosangular. Está munida de gancho para suspensão. O corpo central, formado por duas lâminas sobrepostas e relevadas, apresenta num dos lados gancho e argola de arame (omissos no lado oposto). A decoração é constituída por sete círculos concêntricos, definidos por filigrana e por repuxado, intercalando-se círculos concêntricos, definidos por filigrana e por repuxado, e círculos lisos, rebaixados ou relevados, com círculos de filigrana. O de filigrana é espiralado, o terceiro é de arame duplo e o último, triplo. Lateralmente, o bordo é decorado por minúsculas esferas ocas (cinco de cada lado do apêndice), com os pólos pontuados por grânulos. O apêndice, sobreposto em cerca de metade ao corpo central, é orlado na parte superior por filigrana e apresenta dois alvéolos formados por arame de secção rectangular, um intermédio, semicircular, e outro amendoado, rematando a extremidade inferior. Apresenta ainda vestígios de decoração de granulado e de filigrana. O reverso é liso. A peça apresenta-se muito amolgada, fendida e com uma grande lacuna no bordo superior.
Incorporação:
Achado - Espólio de escavação realizada em 1954 sob a direcção de Manuel Heleno.
Proveniência:
Castro da Cabeça de Vaiamonte
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* A natureza do sítio arqueológico da Cabeça de Vaiamonte foi, inicialmente, reconhecida por José Leite de Vasconcelos na sequência de uma visita de trabalho efectuada ao concelho de Monforte, durante as férias da Páscoa de 1923, na companhia de Manuel Heleno. Desta incursão resultou um contacto directo com o sítio, permitindo precisar o local da recolha dos artefactos que guardava no Museu e inteirar-se sobre novos achados. A descoberta na década de 40, da villa romana de Torre de Palma, cuja investigação sistemática teve início em 1947, acabaria por originar todo um conjunto de intervenções arqueológicas na região, que se estendeu ao povoado fortificado. Assim, em 1951, Manuel Heleno procedeu às primeiras sondagens no castro da Cabeça de Vaiamonte, no âmbito de um extenso programa de escavações com o intuito de reforçar a vertente arqueológica do Museu, de modo a reunir materiais de diferentes épocas da ocupação humana no território português. Depois das primeiras sondagens seguiram-se novas campanhas de escavação até 1964, sempre em paralelo com as efectuadas em Torre de Palma.
 
     
     
   
     
     
     
 
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