|
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu: Museu Nacional de Arqueologia Supercategoria: Arqueologia Datação: VI a.C. - IV a.C. - Idade do Ferro Técnica: Laminado, relevado e soldado. Dimensões (cm): comprimento: 52,5; Descrição: Colar articulado formado por 75 elementos entre contas e pendentes. Distinguem-se dois tipos de contas: bitroncocónicas e esféricas; e quatro tipos de pendentes de tamanhos diferentes, verificando-se uma relação de crescimento progressivo. O colar encontra-se montado intercalando-se as contas com os pendentes na parte central. Incorporação: Compra - A um ourives por Manuel Heleno
Origem / Historial: *Forma de Protecção: classificação;
Nível de Classificação: interesse nacional;
Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas;
Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro;
Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006*
Desconhecem-se as circunstâncias do achado, conhecido tradicionalmente como "O Tesouro de Baião", que integra quatro arrescadas (Au 298 a 301), um colar articulado de contas e pendentes (Au 302 a 363 e 382 a 396), uma gargantilha (Au 364 a 369), e doze botões (Au 370 a 381). As peças foram adquiridas em conjunto a um mesmo ourives.
Todas as peças provenientes de Baião foram compradas pelo Dr.Manuel Heleno a um ourives por 4.000$.
Bibliografia | ALARCAO, J. (Coord); Ana Isabel SANTOS - De Ulisses a Viriato. O primeiro milénio a.C.. Lisboa: MNA, 1996, pág. 237 | ALMAGRO GORBEA - El Bronce Final y el período orientalizante en Estremadura, Bibliotheca Praehistorica Hispana, 14. Madrid: C.S.I.C, 1977, pág. 74 | ALMEIDA, Fernando de - "L' Orfèvrerie Archaïque Romaine et Wisigothique: les Coll. du M. d' Archéologie ... de Lisbonne", in Les Dossiers de l'Archéologie, nº 4. Dijon: 1974, pág. 73 | HARTMANN, A. - Prahistorische Golfund aus Europa II, Spektranalalysche Untersuchunen und deren Auswertung. Berlin: Ger. Man Verlag., 1982, pág. 120, nº au 2792 | PINGEL, V. - Die Vorgeschichtlichen Golfund ..., Eine Archaologische Untersuchung zur Auswertung der Spektral. Berlim / New York: Walter de Gruyter, 1992, pág. 299, nº 292, fot.104,nº3 | SILVA, A.C.F. - A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal. Paços de Ferreira: Museu Arqueológico, 1986, pág. 237-239 e 252, CXIV | TESOUROS da Arqueologia Portuguesa. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1980, pág. Cat.90 | TNR - O Trajo - Do Neolitico à Romanidade, (M.G.P. Maia, M.A.H. P.Bubner e M.L.V.Santos). Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1978, pág. 7 | CORREIA, Virgílio Hipólito, 2005: "A presença orientalizante a Norte do Tejo e a ourivesaria arcaica do território português". In Celestino Pérez, Sebastian e Jimenez Ávila, Javier (eds). El período orientalizante, Mérida, (AM, Anejos de Archivo Espanhol de Arqueologia 35 / Vol. II, 1215-1224), pág. 1221 | CORREIA, Vergílio Hipólito (2013) - A ourivesaria arcaica no ocidente peninsular. Estado da questão, problemáticas arqueológicas e perspetivas de desenvolvimento do campo de estudo. O Arqueólogo Português. S. V, vol. 3, pp.15-114, pág. 51, fig 43 | Images de L'Antiquité: Les ors protohistoriques du Portugal. Tradition et innovations. In l' Archéoloque, nº 149 (Mars,avril, mai), Belgica, 2019, pág. 85 | Catálogo da exposição: ARGANTONIO - Rey de Tartessos, Sevilha, 2000, pág. 269 | |
|
|