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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
E 542
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Artefactos ideotécnicos
Denominação:
Escaravelho
Local de Execução:
Desconhecido
Centro de Fabrico:
Desconhecido
Datação:
IV a.C. - III a.C. - Período ptolemaico
Matéria:
Jaspe (?)
Técnica:
Talhe e escultura
Dimensões (cm):
largura: 1,3; comprimento: 1,8;
Descrição:
Escaravelho com cabeça e clípeos marcados, protórax e élitros diferenciados, patas assinaladas lateralmente, com decoração na base; perfurado longitudinalmente para adaptação a um anel e provável uso como sinete. O tema inscrito na base é constituído por um touro, virado à esquerda, com ligeira torção de cabeça, que é atacado por dois leões; um deles ataca por trás, cravando as garras no dorso traseiro do touro, enquanto outro, soerguido nas patas traseiras e na boca escancarada, ataca pela frente, ao mesmo tempo que parece querer escapar à arremetida dos cornos. O conjunto, gravado a traço seguro, assenta sobre um signo "neb" alongado por forma a abranger toda a linha de base da composição; o signo apresenta aspecto reticulado, sendo as linhas oblíquas direccionadas para a direita mais unidas do que as que se lhe sobrepõem para a esquerda. Embora a imagem do escaravelho seja característicamente egípcia ou, pelo menos, egipcizante, a temática que aqui aparece gravada liga-se mais às representações da Mesopotâmia, onde as cenas de leões atacando touros têm uma longa tradição, remontando à época de Uruk Iv e Djemdet Nasr (cerca de 3200 - 2800 a.C).
Incorporação:
Doação - Núcleo Bustorff Silva
Proveniência:
Coleccção Bustorff Silva. Egipto
Origem / Historial:
Pertencente à colecção de peças arqueológicas propriedade de António Júdice Bustorff da Silva que a doou ao Estado Português, por intermédio de António de Oliveira Salazar, de quem era amigo. Através de despachos, respectivamente do Secretário de Estado do Tesouro, de 24 de Março de 1969, e do Ministro da Educação Nacional, de 3 de Abril de 1969, a colecção é formalmente aceite pelo Estado, dando, acto contínuo, entrada no Museu Nacional de Arqueologia, requisito que constituia uma das condições de doação da colecção. Quando da entrada desta peça foi-lhe atribuído o número Au 635, conjuntamente com as restantes pedras de anel da colecção de ourivesaria, por se tratar de um sinete. Quando da organização da colecção egipcia deu-lhe o número E 542.
 
     
     
   
     
     
     
 
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