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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
10835
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Machado de talão
Grupo Cultural:
Bronze Atlântico
Datação:
Idade do Bronze Inicial
Matéria:
Bronze
Técnica:
Fundição em molde bivalve
Dimensões (cm):
largura: 7; espessura: 3,1; comprimento: 15,7;
Descrição:
Machado de talão e rebordo alto, de tipo Monteagudo 30 C. Apresenta gume largo e rectilíneo, com os bordos quebrados. O machado encontra-se em bom estado de conservação. A aresta de um dos bordos e a parte superior do talão foram limadas. Numa das faces do talão existem alguns orifícios, alguns de grandes dimensões. Por comparação com análises elementares efectuadas a algumas peças da mesma região e de tipologia semelhante (Junghans, et al., 1968, 1974) pode-se admitir que se trata de uma liga de bronze, Cu e Sn, com um teor de Sn inferior a 10%. A adição de estanho quando inferior a 10% aumenta a ductilidade da liga. A percentagem de cobre na liga é elevada o que permite concluir que a pátina observada será constituída essencialmente por compostos de cobre. Por observação do artefacto verifica-se que a camada superficial tem uma tonalidade castanha escura provavelmente devido à formação de óxidos de cobre, com algumas zonas esverdeadas devido à formação de outros compostos, nomeadamente acetatos de cobre. Na presença de cloretos e humidade as películas de passivação presentes na superfície do artefacto tendem a ser destruídas desenvolvendo uma corrosão cíclica, fenómeno conhecido como doença do bronze. Este tipo de corrosão é caracterizada pela presença de manchas azul claro esverdeadas que se assemelham às encontradas numa das faces, na zona do gume. A percentagem de estanho na pátina tende a ser mais elevada que no interior metálico. Este facto prende-se com a espessura da pátina ou pelo enriquecimento desta em Sn, muito provavelmente devido ao grau de corrosão sofrido pelo artefacto. Os produtos de corrosão são visíveis sob a forma de manchas esbranquiçadas que se encontram na superfície da peça.
Incorporação:
Outro - Desconhecido
Proveniência:
Reguengo Grande.
Origem / Historial:
Reguengo Grande. Desconhecemos a data exacta da entrada desta peça no Museu. Nos anos de 1904 e 1908, entraram grupos de peças desta tipologia e outras, do concelho da Lourinhã. Não estando discriminadas as proveniências das peças nas listas no Arqueólogo Português, entendemos tratar-se, também, desta peça.
 
     
     
   
     
     
     
 
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