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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
11039
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Machado de alvado de dupla azelha
Grupo Cultural:
Bronze Atlântico
Datação:
Idade do Bronze Final
Matéria:
Bronze
Técnica:
Fundicão em molde bivalve
Dimensões (cm):
largura: 6,0; espessura: 6,0; comprimento: 16;
Descrição:
Machado de alvado com duas pequenas azelhas laterais. Apresenta gume arredondado e desgastado. O alvado é subcircular e o bordo apresenta um espessamento arredondado. Tem uma nervura paralela ao bordo abaixo da qual, numa das faces, exibe uma decoração constituída por três triângulos inscritos, em relevo. A superfície do machado encontra-se em bom estado de conservação e pode-se observar uma patine de cor verde acastanhada. A zona do gume apresenta evidentes sinais de uso. Os dois lados da peça encontram-se bastante riscados. Obs. A patine verde acastanhada poderá ser devida à formação de compostos de cobre. Da mesma forma dada a maior estabilidade do óxido de cúprico em relação ao cuproso pode-se admitir que se formou esse composto em zonas onde a coloração é muito escura, praticamente negra. A zona do alvado revela determinados pontos onde a coloração é de um verde esbranquiçado o que poderá ser devido à hidratação do cloreto de cobre que poderá desenvolver a corrosão acentuada da peça, promovendo aquilo a que se chama a "doença do bronze". Por outro lado, tendo em atenção o "peso" registado para a peça e tendo em conta estudos efectuados anteriormente, pode-se chegar à conclusão que existe uma teor de chumbo elevado, o que segundo a literatura não é vulgar em machados da região analisada. O chumbo é adicionado às ligas de cobre para aumentar a fluidez e modificar a patine. Este metal não forma soluções sólidas com os bronzes, ficando distribuído no artefacto sob a forma de inclusões esféricas e de uma forma heterogénea.
Incorporação:
Compra - Por José Leite de Vasconcelos
Proveniência:
Santo Tirso.
Origem / Historial:
Santo Tirso. Comprado pelo director do museu Dr. José Leite de Vasconcelos em Setembro de 1910.
 
     
     
   
     
     
     
 
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