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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
998.36.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Estela com escrita do Sudoeste
Grupo Cultural:
Idade do Ferro do Sul - Período orientalizante
Datação:
VIII a.C. - VII a.C. - 1 ª Idade do Ferro
Matéria:
Grês vermelho de Silves
Técnica:
Incisão
Dimensões (cm):
altura: 117; largura: 51; espessura: 11,5;
Descrição:
Estela rectangular bem talhada, com uma inscrição bem distribuída à volta de uma cartela central que desenha uma parábola. A lápide está quase intacta. Os signos são por vezes de leitura difícil. A paleografia desta inscrição é particularmente importante. (Segundo V. Correia, 1997, p. 191) Grupo 6. (Segundo classificação e descrição de V.H.C - 1996, cat. 11) Nota de contextualização: "Um dos mais importantes indicadores culturais do Ocidente europeu é constituído pela existência de escrita de estrutura semi-silábica, datada dos sécs. VII a V a.C. e delimitada geograficamente pelo Baixo Alentejo e Algarve. Esta escrita aparece-nos maioritariamente sobre suportes de pedra, em estelas, bétilos ou lápide sepulcrais em clara conexão com contextos funerários de filiação cultural orientalizante, revelando o uso de fórmulas padronizadas, mais ou menos repetitiva. No Algarve verifica-se aliás, uma das suas variantes, traduzida pela maior riqueza e diversidade de fórmulas funerárias, a que certamente corresponderá também um mais alargado uso e domínio da própria escrita Trata-se de um semi-silabário, aparentado ao alfabeto fenício, mas em que a existência de grande número de vogais pode também indicar uma escrita não semita, cujo valor fonético é conhecido, mas ainda indecifrado, usado pelas elites locais, que naquela região defendiam as rotas do minério e asseguravam o controle do comércio, na área de influência e sob a égide de Tartessos."
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Peça integrante da Colecção de Estácio da Veiga, posteriormente integrada nas Colecções do Museu Etnológico do Dr. José Leite de Vasconcelos
Proveniência:
Fonte Velha de Bensafrim
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* Lápide encontrada por Estácio da Veiga nas suas escavações em 1878 na necrópole da Idade do Ferro de Fonte Velha, situada a 1200 metros a Oeste da Torre da Igreja de Bensafrim. "No capitulo antecedente apresentei a planta de uma vasta necropole, que parcialmente explorei em 1878 no sitio da Fonte Velha, a curtos passos da igreja de Bensafrim, no concelho de Lagos. Descrevi as sepulturas, referindo-me a lages toscas de grés vermelho com inscripções de caracteres não ainda decifrados, gravadas n'uma face, que formavam os lados ou os topos, ficando as inscripções voltadas para o interior dos jazigos [...]. Aquellas inscripções faziam, pois, parte integrante e fundamental da construção da necropole [...]." (Estácio da Veiga, 1891, p. 285) Estampa XXXVI
 
     
     
   
     
     
     
 
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