MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
domingo, 12 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
984.651.3
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Adereços (e objectos de adorno)
Denominação:
Braçal de arqueiro
Grupo Cultural:
Calcolítico da Estremadura
Datação:
Calcolítico
Matéria:
Xisto
Técnica:
Desbaste, afeiçoamento, polimento e perfuração.
Dimensões (cm):
largura: 1,5; espessura: 0,61; comprimento: 10,48;
Descrição:
Braçal de arqueiro em xisto de forma rectangular alongada, de secção rectangular, com uma perfuração em cada extremidade.
Incorporação:
Achado - Campanha arqueológica
Proveniência:
Tholos do Barro
Origem / Historial:
Tholos do Barro Monumento funerário com câmara circular, com cerca de 6m de diâmetro, e por corredor de acesso com 4m de comprimento. A câmara é revestida por blocos de pedra empilhados, que formam uma falsa cúpula. O conjunto é envolvido por um círculo exterior de pedras, formando uma mamoa, concêntrico à câmara, com 13m de diâmetro, ficando o espaço intermédio preenchido por pedras miúdas, que revestiram a cobertura da câmara e corredor. Na sua proximidade encontra-se o monumento de Nossa Senhora e ainda o colégio do Barro. Em 1909 o padre Bovier-Lapierre encontrava-se em Portugal. Num dos seus passeios descobriu, no Monte da Pena, Barro, algumas pedras grandes, alinhadas. Pensando tratar-se de um monumento arqueológico, após fazer mais algumas pesquisas, escreveu a José Leite de Vasconcelos a comunicar o achado. José Leite de Vasconcelos encontrava-se de partida para o Cairo para participar num congresso arqueológico. Foi Félix Alves Pereira que ficou encarregue deste trabalho. Em finais de Abril de 1908 deram inicio aos trabalhos de escavação. Os materiais arqueológicos ali recolhidos deram nessa data entrada do Museu, sendo então registados e inventariados. Em 26 de Novembro de 1940, pelo decreto 30 762 a Tholos do Barro é classificada como Monumento Nacional.

Bibliografia

APOLINÁRIO, Maximiniano - "Necrópole neolithica do Valle de S. Martinho", in O Arqueólogo Português, vol. II. Lisboa: Imprensa Nacional, 1896, pág. -

CORREIA, Vergílio - " A exploração arqueológica da Serra das Mutelas", in O Arqueólogo Português, vol. XIX. Lisboa: Imprensa Nacional, 1914, pág. -

FERREIRA, Octávio da Veiga - "Acerca dos monumentos funerários da cultura do vaso campaniforme em Portugal, T.A.E.,15. Porto: Instituto Professor M. Correia, 1957, pág. Vol.15,nº3-4

LEISNER, Vera - Dier Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. Berlin: Walter de Gruyter & Co., 1965, pág. tafel 1, nº 18

MADEIRA, João; João L. Gonçalves, Luís Raposo e Rui Parreira - Achados da Idade do Bronze no Monte da Pena (Barro\Torres Vedras)- Notícia Prévia, João Madeira e Cols., pág. 208-212

PEREIRA, Félix Alves - "Processo Official do Monumento pré- Histórico do Monte da Pena (Torres Vedras) ". In O Arqueólogo Português, XIV. Lisboa: Imprensa Nacional, 1909, pág. 354-369

VARELA DE FREITAS, Cândido M. - A Arqueologia do Concelho de Torres Vedras, Vol. I. Lisboa: 1959, pág. 207-246

 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica