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FICHA DE INVENTÁRIO

Museu:

Museu Nacional de Arqueologia

N.º de Inventário:

16503

Supercategoria:

Arqueologia

Categoria:

Cerâmica

Denominação:

Púcaro de cerâmica comum com grafitos

Grupo Cultural:

Romano

Datação:

I d.C. - II d.C. - Época Romana

Matéria:

Cerâmica

Dimensões (cm):

altura: 10,1; diâmetro: 9 (bojo);

Descrição:

"Púcaro de uma asa; cerâmica comum de cor cinzenta; ombro e gola decorados com estrias brunidas. Apresenta vários grafitos gravados depois da cozedura: no fundo, um em forma de dupla cruz; um outro, no ombro, composto por duas linhas cruzadas; e, junto a este último, três letras de evidente conotação funerária - a fórmula, maximamente abreviada, de consagração aos Deuses Manes. De facto, a peça em análise provém de um contexto funerário - a necrópole romana da Fraga -, onde foi utilizada como urna cinerária." (J. Nolen)

Incorporação:

Achado - Intervenção arqueológica do MNA.

Proveniência:

Feira Nova.

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Origem / Historial:

A Necrópole da Fraga ou da Tapada da Fraga situa-se junto do lugar da Feira Nova, concelho de Marco de Canaveses. Foi descoberta quando se procedia a escavações no Castro dos Arados, também situado perto do lugar da Feira Nova. A escavação foi dirigida por José Leite de Vasconcelos e efectuada por José de Almeida Carvalhais e Júlio Garcia, no ano de 1902. No ano seguinte, Bernardo de Sá continuou os trabalhos também sobre a direcção de Leite de Vasconcelos. É uma necrópole de incineração e as sepulturas são em caixa quadrangular, compostas por lajes de granito, de forma irregular. Eram escavadas no saibro à profundidade de 1 metro, continham para além do espólio, carvões, cinzas e nalguns casos, fragmentos de ossos.

Marcas e Inscrições

Bibliografia

Exposições

Multimédia

Bibliografia

DIAS, Mafalda da Silva Carvalho - A Necrópole Romana da Fraga (Alpendurada, Marco de Canavezes). Texto Policopiado, Lisboa: 2006, pág. 237

RIBEIRO, José Cardim (Coord) - Religiões da Lusitânia, Loquuntur saxa. Lisboa: IPM, 2002, pág. 518

VASCONCELOS, José Leite de - "Epigrafia do Museu Etnológico", in O Arqueólogo Português, vol. XXIX. Lisboa: Imprensa Nacional, 1933, pág. 226, nº37

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