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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Música
N.º de Inventário:
MNM 1584
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Instrumentos musicais
Denominação:
Fliscorne
Centro de Fabrico:
Coimbra
Datação:
meados do séc. XX
Dimensões (cm):
altura: 23; largura: 15,7; comprimento: 44;
Descrição:
Sem bocal
Incorporação:
Banda Municipal do Funchal Presidente da Direcção Ester Caldeira Rua 31 de Janeiro, 117 9050-011 Funchal Lista de instrumentos doados ao Museu Nacional da Música 1 Saxhorn contrabaixo 1 Saxhorn barítono Custódio Cardoso Pereira & Castanheira 1 Cornetim Custódio Cardoso Pereira & Castanheira 1 Fliscorne Olímpio Medina 1 Saxofone alto Olímpio Medina 1 Trombone de pistões Olímpio Medina *esta doação teve como intermediário o musicólogo Rui Magno Pinto
Origem / Historial:
Texto da Banda Municipal do Funchal - Filarmónica dos Artistas Funchalenses: Seis instrumentos de sopro de construção portuguesa foram identificados entre os vários mantidos pela centenária Banda Municipal do Funchal – Filarmónica dos Artistas Funchalenses, fundada a 18 de Fevereiro de 1850: - um cornetim e um sax-horn barítono, adquiridos à firma Custódio Cardoso Pereira, com filial em Lisboa, à Rua do Carmo; - um sax-horn contrabaixo, obtido da casa Francisco Guimarães, sediada no Porto, à Rua do Almada; - e um fliscorne, um trombone de pistões e um saxofone alto da marca IRUS, comercializada pela firma Olímpio Medina, estabelecida em Coimbra (ao Largo de Sansão, actual Praça 8 de Maio). De acordo com o período da actividade de construção ou montagem de instrumentos de tais firmas, com o estado de conservação dos respectivos modelos instrumentais e com algumas informações prestadas por antigos executantes da Banda Municipal do Funchal, avança-se aqui uma proposta de datação dos referidos instrumentos. O cornetim Custódio Cardoso Pereira será o instrumento mais antigo, entre os que agora se doam ao Museu Nacional da Música. É sabido que Custódio Cardoso Pereira produzia em Lisboa, desde 1869, vários instrumentos de sopro, e em particular os novos modelos da família dos metais, tendo sido sucessivamente premiado nas exposições nacionais e internacionais (Lisboa, Paris, Anvers) que se realizaram nas últimas décadas do séc. XIX. Não obstante, é provável que tenha sido adquirido entre o primeiro e o segundo quartel do século XX: uma correspondência para o mestre da banda Angelo Álvares de Freitas, datada de 1920, surge com uma ilustração do modelo de cornetim (com a dupla patilha para as bombas de água) produzida pelo construtor. No mesmo segundo quartel do séc. XX terá sido adquirido o barítono de quatro pistões, que Custódio Cardoso Pereira comercializava desde meados do séc. XIX. Da fábrica de Francisco Guimarães & Cª, estabelecida em 1898 no Porto, é doado um saxhorn contrabaixo de três pistões. Como para os demais, não foi possível obter quaisquer informações sobre a aquisição do instrumento: alguns dos mais antigos filarmónicos dos Artistas Funchalenses dão conta da existência do instrumento na colectividade há várias décadas. Atendendo à extinção da produção após a década de 1960 na maioria das fábricas de construção portuguesa, poder-se-á deduzir a aquisição do saxhorn contrabaixo à Francisco Guimarães em meados do século. Três outros instrumentos são da marca IRUS, comercializada pela fábrica Olímpio Medina, sediada em Coimbra desde 1922. Tais instrumentos terão sido vendidos à Banda Municipal do Funchal, também em meados do século. É aliás crível que após a consagração votada em 1925 pela edilidade à Filarmónica dos Artistas Funchalenses como Banda Municipal do Funchal, e que no período de actividade de Gustavo Coelho, vários instrumentos tenham sido adquiridos às firmas portuguesas, para servir um efectivo artístico de maior dimensão.
 
     
     
   
     
     
     
 
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