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FICHA DE INVENTÁRIO

Museu:

Palácio Nacional de Mafra

N.º de Inventário:

MEC 16

Supercategoria:

Arte

Categoria:

Escultura

Denominação:

Túmulo de Fernão Gonçalves Cogominho

Matéria:

Gesso

Técnica:

Moldagem

Dimensões (cm):

altura: 117; largura: 102; comprimento: 241;

Descrição:

Arca tumular em gesso de forma paralelepipédica retangular com figura jacente do cavaleiro Fernão Gonçalves Cogominho na tampa. Figura a corpo inteiro e tem a cabeça assente em dois coxins sobrepostos e de diferentes tamanhos, rematados nos cantos por borlas e com as mãos segura uma espada embainhada. Enverga um manto comprido, pregueado, preso por um firmal, debruado com galão de motivos vegetalistas, a deixar ver a biqueira dos sapatos que assentam no dorso de um cão de caça com coleira. Apresenta cabelo liso até aos ombros, risca ao meio e orelhas a descoberto, barba comprida e ligeiramente ondulada. Na parte lateral da tampa, encontra-se uma inscrição fúnebre com a data de 1564. As faces laterais são decoradas com seis nichos góticos em relevo, onde se inserem as figuras de seis apóstolos. No facial da cabeceira estão representados dois brasões, o da esquerda com cinco chaves, representando as armas dos Cogominhos e o da direita com uma cruz e cinco vieiras. No facial dos pés repete-se a mesma gramática decorativa.

Incorporação:

Afectação Permanente - Museu de Escultura Comparada (Gipsoteca), criado pelo Decreto-Lei nº 45 413, de 7 de Dezembro de 1963.

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Origem / Historial:

A moldagem desta peça foi feita a partir do Túmulo de Fernão Gonçalves Cogominho, obra executada em mármore, do século XIV, cujo original proveniente da Igreja de São Francisco de Évora se encontra no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora. A reprodução em gesso terá surgido no contexto das Comemorações dos Centenários, em 1940, integrando um núcleo de cerca de 50 moldes (reproduções) expostos no Museu Nacional de Arte Antiga. Encerrada a exposição, algumas peças transitaram para as reservas do Mosteiro dos Jerónimos (1944) ou para o Museu Nacional das Belas Artes (1951), transitando em 1963 para o Museu de Escultura Comparada, em Mafra "onde já se encontravam reunidas muitas espécies do mais alto interesse”, conforme expresso no Decreto-Lei n.º 45413, de 7 de dezembro de 1963, que criou no Palácio Nacional de Mafra o Museu de Escultura Comparada.

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