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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Mafra
N.º de Inventário:
MEC 1
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Túmulo de D. Fernando I
Matéria:
Gesso
Técnica:
Moldagem.
Dimensões (cm):
altura: 175; largura: 114; comprimento: 300;
Descrição:
Arca tumular paralelepipédica em forma de cofre relicário, sem jacente. Nas duas faces laterais da tampa estão representados quatro escudos de Portugal, unidos por pequenos círculos que contêm figuras, estando a do Rei D. Fernando I, coroado, ao centro e do lado esquerdo da tampa. No círculo correspondente do lado oposto figura a representação de Cristo. As faces laterais da caixa apresentam, respetivamente, quatro escudos dos Manueis (mão alada empunhando uma espada), inseridos em arcos polilobados à maneira gótica, que contêm quatro bustos de figuras da Igreja ou Santos. Circundando os arcos polilobados surgem várias figuras estranhas e animais. Na cabeceira da caixa figuram cenas da vida e milagres de São Francisco de Assis, com a representação do Milagre das Fontes e do milagre das Três Aberturas Rituais do Livro Sagrado. Na tampa a representação de um anjo serafim estigmatizado alude à visão de São Francisco recebendo os estigmas. No facial dos pés, a caixa, apresenta dois anjos-tenentes que suportam um escudo com as armas dos Manuéis (escudo esquartelado com leão passante e mão alada empunhado espada) encimado por um busto, integrados numa arquitetura gótica. A tampa possui dois anjos-tenentes que suportam um círculo com o escudo de Portugal encimado por uma coroa real. A tampa é rematada a toda a volta por um friso com uma inscrição em letra gótica.
Incorporação:
Afectação Permanente - Museu de Escultura Comparada (Gipsoteca), criado pelo Decreto-Lei nº 45 413, de 7 de Dezembro de 1963.
Origem / Historial:
A moldagem desta peça foi feita a partir do Túmulo de D. Fernando I, obra executada em calcário, do século XIV, cujo original se encontra no Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa. A reprodução em gesso terá surgido no contexto das Comemorações dos Centenários, em 1940, integrando um núcleo de cerca de 50 moldes (reproduções) expostos no Museu Nacional de Arte Antiga. Encerrada a exposição, algumas peças transitaram para as reservas do Mosteiro dos Jerónimos (1944) ou para o Museu Nacional das Belas Artes (1951), transitando em 1963 para o Museu de Escultura Comparada, em Mafra "onde já se encontravam reunidas muitas espécies do mais alto interesse”, conforme expresso no Decreto-Lei n.º 45413, de 7 de dezembro de 1963, que criou no Palácio Nacional de Mafra o Museu de Escultura Comparada.
 
     
     
   
     
     
     
 
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