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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14100
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Vidros
Denominação:
Jarra de vidro
Datação:
I d.C. - II d.C. - Época Romana
Matéria:
Vidro
Técnica:
Soflagem
Dimensões (cm):
altura: 7,2; diâmetro: 6,8;
Descrição:
Jarra ou balão de vidro, incompleto, com reservatório piriforme, decorado com duas faixas de três linhas incisas, pouco profundas, dispostas horizontalmente. Apresenta um ligeiro ressalto na base do gargalo. O vidro é incolor, com pequenas bolhas de ar e algumas impurezas negras. Esta peça é provavelmente um balsamário do tipo Isings 28 a.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho Ministerial
Proveniência:
Torre de'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por despacho governamental, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903.

Bibliografia

ALARCÃO, Jorge de - "Vidros Romanos de Balsa", in O Arqueólogo Português, série III, vol. IV. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1970, pág. 251, nº 31

NOLEN, Jeannette U. Smit - Cerâmicas e Vidros de Torre de Ares - Balsa. SL: I.P.M. e SEC, 1994, pág. 191, vi-44

PEREIRA, Carlos (2014). As Necrópoles Romanas do Algarve - Acerca dos Espaços da Morte no Extremo Sul da Lusitânia. Dissertação de doutoramento. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa., pág. II, est. 129.19

 
     
     
   
     
     
     
 
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