Origem / Historial:
Nos finais do século XIX várias manufacturas de faiança e porcelana europeias criaram peças inspiradas e publicitadas nas de Delft. Umas eram totalmente pintadas à mão e de elevada qualidade mas, a grande maioria, era de produção corrente e de qualidade mediana.
No último quartel do século XIX houve um gosto pelo exotismo, nomeadamente as cultura do extremo oriente, como por exemplo esta peça em faiança adaptada para candeeiro.
Estes candeeiros são referenciados nos seguintes inventários:
– Inventário dos moveis existentes no Palacio Nacional da Pena em Cintra, 14 de Julho de 1919
Sala dos Veados, Na Sala:
N.º 1035
Treze candieiros de louça azul e branca, com vidro e globo, para azeite. Dois estão rachados
– Cadastro, 1938
Apêndice:
N.º 1333 – Treze candieiros de louça azul e branca, com vidro e globo, para azeite – Valor 750.00 – Dois encontram-se rachados. Pertencem à Sala dos Veados
– Inventário dos moveis existentes no Palacio Nacional da Pena, 21 de Outubro de 1938 a 31 de Março de 1939
Sala dos Veados:
N.º 628 – treze candeeiros para azeite, com depósitos de de louça, onde se notam flores azuis sôbre fundo branco;
– Inventário dos moveis existentes no Palacio Nacional da Pena, 2 de Janeiro de 1941
Sala de espera e de fumo:
N.º 652 – Candeeiro de azeite, depósito de louça azul e branca (gôsto indiano, séc. XIX) – 200$.
Salão nobre:
N.º 728 – Quatro candeeiros de azeite, depósito de louça azul e branca (gôsto indiano, séc. XIX) – 800$.
Palacio Nacional da Pena, Apêndice:
N.º 999 – Oito ditos, com depósitos azuis e brancos – 1600$.