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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Sintra
N.º de Inventário:
PNP1123
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Luminárias
Denominação:
Candeeiro
Centro de Fabrico:
Berlim
Datação:
1870 d.C. - 1910 d.C.
Matéria:
Latão, zinco, faiança, algodão, vidro, metal ferroso e gesso.
Dimensões (cm):
altura: 41,5 cm (medida tirada sem chaminé e quebra-luz) ; diâmetro: 20,5 cm;
Descrição:
Candeeiro para petróleo. A forma e as peças indicam que é um candeeiro jarra. Esta designação é a mesma que se empregava na Alemanha, na França, no Reino Unido e em Portugal. O candeeiro assenta em quatro pés. Cada um tem folhagens estilizadas e no topo uma folha de acanto. Entre cada pé há uma concha estilizada, com ramagens pendentes de um laço. Esta base tem no topo uma virola em metal, na qual assenta uma peça em faiança com fundo branco. Esta tem duas composições de frutos, de flores e de folhagens em tons de azul. No topo há uma cercadura, com motivos ao gosto gótico, também em tons de azul. A peça em faiança tem uma virola como remate superior. Nesta assenta um balde interior metálico com um parafuso interno. O parafuso atravessa uma rodela, que fica no interior da base, e é fixo por uma porca. Desta forma todas as peças descritas ficam unidas. No balde interior entra o reservatório. O reservatório é em vidro e tem uma tampa. Esta tem motivos estilizados de folhagens, enlaçados por fitas, e ao centro a anilha onde enrosca o queimador. O queimador é o modelo Kosmos-Solar da manufatura Wild & Wessel de Berlim. É no tamanho 14 e tem um tubo central, no interior, para entrada de ar extra para a chama. No queimador assenta, exteriormente, uma galeria para suporte de um quebra-luz. Este tem motivos estilizados vazados.
Incorporação:
Depósito do Palácio Nacional da Pena, 14 de julho de 2020.
Origem / Historial:
Candeeiro característico do último quartel do século XIX. O candeeiro foi transferido do Palácio Nacional da Ajuda para o Palácio Nacional da Pena. Esta transferência foi realizada através de dois ofícios: - o número 2471, datado de 2 de Dezembro de 1948; - o número 1982, datado de 7 de Fevereiro de 1949. Nestes ofícios falam em 10 candeeiros mas, segundo uma lista datada de 27 de Abril de 1949, foram transferidos 18 candeeiros. Conjuntamente com os candeeiros vieram abat-jours, chaminés e velas de papelão para lustres. Nestes consta a transferência de 1 trem de cozinha em cobre, 2 mesas de madeira, 17 armas; várias peças de mobiliários, pinturas a óleo, pinturas a aguarela, pinturas a pastel, gravuras, esculturas e vários objectos decorativos. Na mesma listagem referem 10 candeeiros, sendo dois em metal, com o numero: X 111. Parece haver um lapso, porque a verba X 111 refere-se a um candeeiro para azeite, em forma de garrafa de porcelana oriental, com pintura polícroma. Este candeeiro não tinha o par correspondente e não era totalmente metálico. Os dois candeeiros metálicos que foram transferidos são para azeite e têm a verba X 113. Têm base de mámore verde, jarras com peças metálicas e reservatórios amovíveis em latão. Atualmente têm os números de inventário 2688 1 e 2. O Conservador do Palácio da Pena passou recibo, no dia 22 de Fevereiro de 1949. Segue a documentação referente a este candeeiro: Arquivo Palácio Nacional da Ajuda – Inventário Judicial dos bens existentes no Paço da Ajuda Volume 3, dia 9 de Junho de 1911, folha 808, Espaço X (Quarto onde dormia Maria Pianno) N.º 124, transcrição: N.º 124 Candieiro para petroleo, com base de metal, ornatos iguaes e symetricos, deposito de faiança branca com um ramo de folhas e fructos pintados a azul e na parte superior uma guarnição também pintada a azul, e, em cima d`esta, uma parte metálica, d`ornatos e symetricos em relevo, globo de vidro fosco de Bacarat, com redemoinhos em relevo e respectiva chaminé. Tem 0,42 de A.
 
     
     
   
     
     
     
 
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