Origem / Historial:
Candeeiro característico do último quartel do século XIX.
O candeeiro foi transferido do Palácio Nacional da Ajuda para o Palácio Nacional da Pena.
Esta transferência foi realizada através de dois ofícios:
- o número 2471, datado de 2 de Dezembro de 1948;
- o número 1982, datado de 7 de Fevereiro de 1949.
Nestes ofícios falam em 10 candeeiros mas, segundo uma lista datada de 27 de Abril de 1949, foram transferidos 18 candeeiros. Conjuntamente com os candeeiros vieram abat-jours, chaminés e velas de papelão para lustres.
Nestes consta a transferência de 1 trem de cozinha em cobre, 2 mesas de madeira, 17 armas; várias peças de mobiliários, pinturas a óleo, pinturas a aguarela, pinturas a pastel, gravuras, esculturas e vários objectos decorativos. Na mesma listagem referem 10 candeeiros, sendo dois em metal, com o numero: X 111. Parece haver um lapso, porque a verba X 111 refere-se a um candeeiro para azeite, em forma de garrafa de porcelana oriental, com pintura polícroma. Este candeeiro não tinha o par correspondente e não era totalmente metálico. Os dois candeeiros metálicos que foram transferidos são para azeite e têm a verba X 113. Têm base de mámore verde, jarras com peças metálicas e reservatórios amovíveis em latão. Atualmente têm os números de inventário 2688 1 e 2.
O Conservador do Palácio da Pena passou recibo, no dia 22 de Fevereiro de 1949.
Segue a documentação referente a este candeeiro:
Arquivo Palácio Nacional da Ajuda – Inventário Judicial dos bens existentes no Paço da Ajuda
Volume 3, dia 9 de Junho de 1911, folha 808, Espaço X (Quarto onde dormia Maria Pianno) N.º 124, transcrição:
N.º 124
Candieiro para petroleo, com base de metal, ornatos iguaes e symetricos, deposito de faiança branca com um ramo de folhas e fructos pintados a azul e na parte superior uma guarnição também pintada a azul, e, em cima d`esta, uma parte metálica, d`ornatos e symetricos em relevo, globo de vidro fosco de Bacarat, com redemoinhos em relevo e respectiva chaminé. Tem 0,42 de A.