Origem / Historial:
O candeeiro é exemplo paradigmática da confluência de épocas passadas num só objeto. Nomeadamente a época egípcia, da Renascença, do Barroco (por exemplo os motivos nos móveis Boulle, da Grega e da Romana. Estes candeeiros tornaram-se um enorme sucesso de vendas. Eram fabricados com base numa liga à base de zinco, acessível e com baixos custos de produção, segundo inúmeros moldes. Os motivos eram bem moldados e bem conjugados. Criando assim uma infinidade de vários modelos de candeeiros.
O inventário judicial do Palácio Nacional de Sintra descreve três candeeiros deste modelo.
Arquivo Nacional Torre do Tombo, Ministério da Fazenda: Caixa 7805 – Inventário Judicial do Palácio Nacional de Sintra
Dia 30 de Dezembro de 1910, folha 173, Casa dos Candieiros:
Verba N.º 1694 – Trez candieiros de pé alto, zinco com quatro figuras no pé, quatro no deposito, sendo dois com globo.
No Palácio da Ajuda havia dois candeeiros que não foram identificados:
Arquivo Palácio Nacional da Ajuda – Inventário Judicial dos bens existentes no Paço da Ajuda
Volume 3, dia 12 de Junho de 1911, folha 808v a 809, Espaço X (Quarto onde dormia Maria Pianno) N.º 128, transcrição:
N.º 128
Dois candieiros para petroleo, iguaes, com pés e depositos de metal, com ornatos no estylo renascença, tendo em cada um dos quatro pés, uma esphinge e no bojo quatro cabeças de mulher, globo de vidro fosco de Bacarat, com redemoinhos em relevo e respectiva chaminé. Tem 0,39 de A.