MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 4 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Sintra
N.º de Inventário:
PNP662
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Luminárias
Denominação:
Candeeiro
Centro de Fabrico:
Berlim
Datação:
1870 d.C. - 1910 d.C.
Matéria:
Latão, zinco, algodão e vidro
Dimensões (cm):
altura: 63; largura: 16,5; profundidade: 16,5;
Descrição:
Candeeiro para petróleo. A forma e as peças indicam que é um candeeiro jarra. Esta designação é a mesma que se empregava na Alemanha, na França, no Reino Unido e em Portugal. O candeeiro tem como base quatro esferas, nas quais estão apoiadas as respetivas esfinges. Estas têm garras e cabeças de mulheres ao gosto egípcio. Estas figuras formam a base de um pedestal. O qual tem altos-relevos ao gosto clássico, com estilizações de folhagens e linhas curvilíneas estilizadas. Este pedestal termina aparentemente num capitel. Este tem nas duas faces principais a figura de um animal. Este tem aspeto felino e ameaçador. Nesta peça assenta a base da taça, com canelados côncavos. A taça tem motivos em altos-relevos, ao gosto barroco, de folhagens e linhas sinuosas estilizadas. Nas extremidades, na mesma sequência que as esfinges da base, há quatro cabeças femininas. Estas estão envoltas por uma moldura e estilizações de folhagens. O topo termina numa fiada de contas. Nesta taça entra o reservatório amovível. O reservatório, em vidro, tem uma tampa em metal. A tampa tem um rebordo em escamas. A restante decoração é também de folhagens e de linhas estilizadas. Estas são ao gosto clássico e dispostas simetricamente em relação umas às outras. Ao centro há uma anilha para enroscar o queimador. O queimador é o modelo Kosmos-Solar da manufatura Wild & Wessel de Berlim. É no tamanho 14 e tem um tubo central, no interior, para entrada de ar extra para a chama. No queimador assenta, exteriormente, uma galeria para suporte de um quebra-luz. Esta tem motivos estilizados vazados.
Incorporação:
Transferência do PNS para o PNP (1ª metade séc. XX); Depósito do PNP no PNS (14 de julho de 2020). Coleções Reais, acervo original do Palácio Nacional de Sintra.
Origem / Historial:
O candeeiro é exemplo paradigmática da confluência de épocas passadas num só objeto. Nomeadamente a época egípcia, da Renascença, do Barroco (por exemplo os motivos nos móveis Boulle, da Grega e da Romana. Estes candeeiros tornaram-se um enorme sucesso de vendas. Eram fabricados com base numa liga à base de zinco, acessível e com baixos custos de produção, segundo inúmeros moldes. Os motivos eram bem moldados e bem conjugados. Criando assim uma infinidade de vários modelos de candeeiros. O inventário judicial do Palácio Nacional de Sintra descreve três candeeiros deste modelo. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Ministério da Fazenda: Caixa 7805 – Inventário Judicial do Palácio Nacional de Sintra Dia 30 de Dezembro de 1910, folha 173, Casa dos Candieiros: Verba N.º 1694 – Trez candieiros de pé alto, zinco com quatro figuras no pé, quatro no deposito, sendo dois com globo. No Palácio da Ajuda havia dois candeeiros que não foram identificados: Arquivo Palácio Nacional da Ajuda – Inventário Judicial dos bens existentes no Paço da Ajuda Volume 3, dia 12 de Junho de 1911, folha 808v a 809, Espaço X (Quarto onde dormia Maria Pianno) N.º 128, transcrição: N.º 128 Dois candieiros para petroleo, iguaes, com pés e depositos de metal, com ornatos no estylo renascença, tendo em cada um dos quatro pés, uma esphinge e no bojo quatro cabeças de mulher, globo de vidro fosco de Bacarat, com redemoinhos em relevo e respectiva chaminé. Tem 0,39 de A.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica