Origem / Historial:
Serviço oferecido pela Vista Alegre a D. Fernando II, quando da sua visita à fábrica em 1852 (AREZ, Ilda, Vista Alegre. Porcelanas Portuguesas, Lisboa: Estar Editora, 1998, p. 107). Terá sido feito pelo menos um reforço do serviço, em data posterior, já que a maioria das peças remanescentes no Palácio da Ajuda têm marca de 1870-80. O inventário orfanológico realizado após a morte do monarca, localiza-o na "Copa" do Palácio da Pena, com o n.º 6548: "Cento e seis pratos de guardanapo, vinte e seis ditos sopeiros, sessenta e oito ditos de sobremesa, dose ditos mais pequenos, vinte e uma travessas, sette pratos cobertos, oito com pé para doce, dose ditos para conserva, seis terrinas com tampa e prato, duas salladeiras, dose salleiros, quatro mostardeiras, dois etageres com vinte duas canecas, seis santieres com dois pratos, dezoito potes para ovos, dois assucareiros, vinte e oito chavenas e pires tudo de procellana de Vista Alegre com monograma = D. F e corôa marcado com o numero quatrocentos e vinte e sette. Avaliado tudo em cem mil reis (ANTT, "Inventário Orfanológico de D. Fernando II - Móveis existentes no Pallácio da Pena, Cintra - Mobiliários adquiridos depois de 10 de junho de 1869", levantamento documental e transcrição de Hugo Xavier/PSML).