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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Palácio Nacional de Mafra
N.º de Inventário:
PNM 7587
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Maqueta
Denominação:
Maqueta do Real Edifício de Mafra
Autor:
Manuel Gaspar Maquetes, Lda.
Local de Execução:
Porto
Datação:
2018 d.C.
Suporte:
Madeira de faia
Técnica:
Madeira esculpida, gravada e recortada a laser
Dimensões (cm):
altura: 55; largura: 170; profundidade: 200;
Descrição:
Maquete do Real Edifício de Mafra, à escala 1/150, representando o conjunto edificado composto por palácio, basílica e convento, cuja área de implantação ocupa cerca de 4 hectares, incluindo espaços verdes. Apresenta estrutura em bloco, com planta estruturada em dois corpos de secção retangular, contíguos e de grandeza diferente, organizados em torno de quatro grandes pátios ou claustros: o primeiro ocupado pelo volume da basílica, franqueado por dois outros, simétricos, que configuram a área palaciana do Rei e da Rainha e, por último, um quarto pátio, o Jardim do Buxo com desenho formal à francesa, em torno do qual se desenvolve o convento. Na fachada principal destaca-se o frontispício da Basílica, as torres sineiras, os corpos palacianos e, aos extremos, dois torreões rodeados por fossos. Desenvolve-se em quatro pisos: térreo, intermédio, nobre e os mezaninos. As fachadas norte e sul apresentam dois registos, o primeiro onde se rasgam as entradas de serviço do palácio e os acessos ao Corredor das Aulas; o segundo onde se abrem os acessos à Portaria Conventual (sul) e a Porta dos Carros (a norte). A fachada nascente apresenta, aos extremos, os acessos aos aposentos dos infantes e das infantas, e um corpo central saliente, onde se encontra outra entrada (dos Cinco Arcos), sobre a qual se encontra a Sala das Quatro Colunas e um dos braços da Biblioteca. A fachada da basílica é antecedida por escadório semicircular, com patamar retangular, sendo o acesso franqueado por cinco vãos. Nela destacam-se 4 nichos e respetivas estátuas. Num segundo nível estão três grandes janelas de balcão. Sobre este está um frontão triangular assente em cornija destacada, com um tímpano profusamente decorado. As torres sineiras que flanqueiam a fachada da basílica têm três níveis até à cimalha, e daí para cima outros quatro correspondendo ao espaço dos relógios, a dois níveis de ventanas sineiras e um último, em óculo, no coruchéu da torre. Remata as torres dois globos com galos cata-vento. Os relógios ostentam mostradores de 6 e de 12 horas (respetivamente a norte e a sul). Planimetricamente a basílica organiza-se em cruz latina, transepto saliente e capela-mor, ladeada por duas capelas absidais. Sobre o cruzeiro eleva-se um zimbório. As entradas laterais para a Basílica, que abrem para o respetivo pátio, estão voltadas a norte e a sul, cujo desnível é vencido por dois lanços de escada. Os paramentos exteriores apresentam fenestrações regulares para iluminação do interior da igreja e da cripta. A parte do edifício destinada a palácio ocupa toda a fachada principal, os torreões e parte das fachadas laterais a norte e a sul, com como todo o andar nobre, destinado ao uso da Família Real (palácios do Rei e da rainha, palacetes dos infantes e das infantas, Galeria da Bênção e biblioteca). No piso subjacente encontravam-se os aposentos das comitivas e servidores dos monarcas. No piso térreo albergava-se a guarda real e outras funções de serviço, como a ucharia e os depósitos das cozinhas reais. Entre pisos existem apartamentos (a norte e a sul). Os mezaninos e os pisos superiores dos torreões, serviam para acomodar o pessoal de serviço e a cave dos torreões para albergar as cozinhas. O palácio tem duas entradas nobres e duas particulares, as primeiras ficam a meio de cada um dos corpos do palácio, na face principal, com três portas guarnecidas exteriormente com um pórtico de duas colunas dóricas e de frontão triangular. As segundas, as entradas particulares, ficam nas faces norte e sul do edifício, junto aos torreões. Em ambos os claustros as galerias do lado nascente estão vedada à altura dos pilares. Os torreões assentam em fossos ao nível da cave, o piso térreo, em talude, é de ordem toscana, o segundo piso de ordem jónico e o terceiro piso (nobre) de ordem coríntia. Acima das cimalhas, ao nível dos terraços, existe um piso rodeado com balcão guarnecido por balaustrada e, por fim, erguem-se as cúpulas bolbosas. Os terraços correm sobre todos os corpos do edifício, a cotas diferentes no palácio e no convento. Nos terraços da fachada principal elevam-se dois corpos, ornado com vasos, sendo que no lado sul encontra-se um cubo de pedra com marcações para medição solar. Sobre o transepto encontra-se o zimbório composto por um tambor onde se rasgam oito janelas, na cúpula encontra-se oito óculos que dão luz ao respetivo intradorso. Sobre este está o lanternim, com duas ordens de oito janelas, exteriormente separadas por oito colunas, guarnecido por uma varanda circular com gradeamento. Um último corpo remata o lanternim com uma cobertura de forma bolbosa, vazada com oito pequenos óculos. Sobre este está hasteado um prumo que sustenta uma esfera encimada por uma cruz. Lateralmente à basílica desenvolvem-se os corpos onde se encontra a sacristia e a capela do Campo Santo, ligados a esta através de corredores suspensos que passam sobre o pátio da basílica em três arcos. A parte conventual situa-se no corpo menor do edifício ligando-se ao maior através do Corredor das Aulas, coberto com um terraço com orientação norte-sul, mas mantendo coerência volumétrica e de desenho. Acede-se à área conventual por 4 portarias: Portaria Conventual, a sul; a Portaria dos Carros, a norte; a Portaria Primitiva, a poente, abrindo para o pátio da Basílica e ligando diretamente para o Corredor das Aulas; e a Portaria dos Cinco Arcos, a nascente. Na zona norte da área conventual, situa-se um conjunto de cozinhas e outras dependências, que dispunham de chaminés que sobressaem nos terraços. O corpo conventual organiza-se em torno do Jardim do Buxo, circundado pelos dormitórios e parte da Biblioteca, composto por 4 pisos, sendo que o último equivale ao terceiro piso do palácio. Na maquete o buxo do jardim encontra-se desenhado segundo o levantamento realizado por Amâncio José Henriques, em 1828. No corpo sul do convento encontram-se dois pátios e dois grandes lanternins das escadas conventuais. No lado norte, existem dois grandes saguões de arejamento das cozinhas, tendo superiormente outras salas, como uma grande divisão iluminada por três grandes janelas, idênticas a outras nos pátios a sul, que servia de solário.
Incorporação:
Ação mecenática da Fundação Millennium BCP.
Origem / Historial:
Maqueta realizada no âmbito das comemorações dos 300 anos do lançamento da primeira pedra do Real Edifício de Mafra, integrando a exposição "Do Tratado à Obra - Génese da Arte e Arquitetura no Palácio de Mafra" que esteve patente de 17 de novembro de 2017 a 17 de novembro de 2018. A maqueta representa fielmente os alçados e volumetria do Real Edifício, usando-se, para a sua execução, um registo de Fotogrametria e Varrimento Laser 3D, bem como levantamento fotográfico realizado com auxílio de DRON pelo Centro de investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design (CIAUD) da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FA-ULisboa) em Agosto e Setembro de 2017.
 
     
     
   
     
     
     
 
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