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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
2017.9.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Estela com inscrição religiosa
Autor:
Desconhecido
Datação:
XI d.C. - XII d.C. - Idade Média - Contexto islâmico
Matéria:
Cerâmica
Dimensões (cm):
altura: 25,2; largura: 22,4; espessura: 4;
Descrição:
Inscrição árabe sobre tijoleira reutilizada, de forma subrectangular. A inscrição desenvolve-se por dez linhas em escrita de tipo cúfico, sem pontos, nem vogais nem sinais auxiliares, executada por incisão de um artefacto metálico de ponta afiada. A inscrição é de cariz religioso. Texto árabe. Tradução. 1. Em nome de Deus, o Clemente, o [Miseri-] 2. cordioso. Pela força de Adão, o bastão 3. de Moisés e o trono de Salomão! Não 4. teríamos procurado refúgio e não teríamos dormido 5. se não tivesse sido por "a besta da terra que co- 6. meu seu cetro. E quando (caiu), tornou-se evidente para os "jinns" 7. que se eles tivessem conhecido o desconhecido 8. não tinham ficado no tormento 9. vil" [Alcorão XXXIV,14] e "cada anúncio tem seu prazo e 10 sabereis" [Alcorão VI, 67]
Incorporação:
Doação - José Luis de Matos
Proveniência:
Santa Vitória do Ameixial
Origem / Historial:
Esta peça foi recolhida na villa romana de Santa Vitória do Ameixial, na sequência de trabalhos de conservação e recuperação da villa, que ocorreram no ano de 1970. Ao serem removidos entulhos e vegetação rasteira que ali se haviam depositado com o passar dos anos, meio enterrada por estes detritos, foi descoberta e recolhida esta lápide, pelo Dr. José Luis de Matos, então funcionário do Museu Nacional de Arqueologia. Desde essa data e até ao ano de 2017 ficou na posse do citado arqueólogo, sendo agora entregue neste Museu. O sitio arqueológico da Villa de Santa Vitória do Ameixial foi escavado entre 1915 e 1916 pelo conservador do museu, Dr. Luis Chaves, por incumbência de José Leite de Vasconcelos. A publicação dos resultados só viria a ocorrer bastante mais tarde, no vol. 30 da 1ª série de “OAP”, de 1938. Luis Chaves escava parte da villa, que se encontrava já muito destruída, pelo saque a que vinha sendo sujeita pela população local, para a recuperação e reaproveitamento dos materiais de construção, nomeadamente a pedra, pondo a descoberto o peristilo da residência senhorial e as termas, ambas com notáveis pavimentos de mosaico. Para além dos mosaicos, o espólio integra ainda importantes vestígios de escultura de vulto e escultura arquitectónica, materiais de construção, moedas, cerâmicas, utensílios e adornos variados.
 
     
     
   
     
     
     
 
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