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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
Au 99
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Lâmina para revestimento
Datação:
Calcolítico Tardio
Matéria:
Ouro
Técnica:
Ouro laminado por martelagem.
Dimensões (cm):
altura: 1,6; diâmetro: 1;
Descrição:
Fragmento de lâmina muito fina, de forma irregular, apresentando duas extremidades triangulares. É decorada em toda a sua superfície por fino reticulado a punção. As orlas das extremidades triangulares estão marcadas por duas linhas paralelas relevadas, quase imperceptíveis.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Da Colecção Estácio da Veiga
Proveniência:
Necrópole de Alcalar - Monumento 4
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* O sítio de Alcalar é um dos mais importantes para o conhecimento do Megalitismo e dos primeiros metalurgistas da Europa. As escavações ali feitas por Estácio da Veiga, nos finais do século passado, revelaram uma rica necrópole do Neolítico Final e do Calcolítico formada por mais de uma dúzia de monumentos, dos quais uma anta (sepulcro 1) e os restantes do tipo sepulcro de falsa cúpula ou tholos. O sepulcro 4, para além desta lamina e da banda [Au 98], forneceu um espólio abundante e diversificado, no qual se incluem vários itens de prestígio, nomeadamente marfim, âmbar e ouro (apesar de ter sido alvo de inúmeras violações, a primeira ainda durante a época romana, comprovada pela presença de uma moeda de Cláudio I, ali encontrada). O sepulcro 11 escavado nos anos trinta por José Formosinho, forneceu também objectos em ouro, conservados no Museu de Lagos. O povoado correspondente a esta vasta necrópole foi descoberto nos anos setenta, e nele apenas se realizaram sondagens. Em 1894 as peças do "Museu do Argarve", colecção Estácio da Veiga deram entrada neste Museu por despacho governamental.
 
     
     
   
     
     
     
 
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