Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação;
Nível de Classificação: interesse nacional;
Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas;
Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro;
Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006*
Este bracelete bem como o Au 155 foram encontrados casualmente no decurso da realização de trabalhos agrícolas. Trata-se de mais que um achado cujo o contexto arqueológico é desconhecido.
Segundo T. Gamito, as duas peças situam-se no cruzamento de uma evolução autóctone a partir de modelos do Norte e Centro Europeus da idade do Bronze com a técnica de granulado de origem meridional.(bibli.(1)).
O orificio que o bracelete apresenta na parte interna do aro, ao centro, e que o distingue do bracelete inv. 155, foi feito modernamente para se verificar se era oco ou maciço.
Leite de Vasconcelos: Comprada a J. Neves da Cunha, Rua da Palma, 100.106. Deume esta indicação da proveniência:"Foram encontradas próximo da Torre Vã, ou seja junto à igreja de S. Romão, julga-se ser do concelho de Grandola, na propriedade de José Nobre, debaixo de umas raizes de azinheira, quando trabalhavam no campo, próximo às antigas ruinas dos mouros".