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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu: Museu Nacional de Arqueologia Supercategoria: Arqueologia Denominação: Aplicação discoidal Técnica: Ouro laminado por martelagem Dimensões (cm): altura: 0,5; diâmetro: 1,5; Descrição: Aplicação discoidal em forma de calote semiesférica com aba plana. Esta apresenta dois pequenos entalhes, opostos, bem como dois orifícios em cada extremidade do eixo central. Incorporação: Compra - Dr. Manuel Heleno a Manuel Dias Descalço, proprietário da herdade. Proveniência: Herdade do Álamo de Cima - São Martinho
Origem / Historial: *Forma de Protecção: classificação;
Nível de Classificação: interesse nacional;
Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas;
Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro;
Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006*
O conjunto de São Martinho, constituido por estas aplicações discoidais (Au 220-225) e por sete espirais [ Au 213-219], foi descoberto casualmente em 1909 ou 1910, no decurso de trabalhos agricolas realizados na Herdade do Álamo da Estrada ou Álamo de Cima, na freguesia de São Martinho, concelho de Alcácer do Sal. Era composto originalmente por vinte espirais (treze das quais desaparecidas), a que vieram juntar-se as aplicações discoidais, encontradas no ano seguinte pelo proprietário da herdade que mandou escavar no mesmo local onde tinham aparecido as primeiras peças.
Bibliografia | COFFYN, André - Le Bronze Final Atlantique dans la Péninsule Ibérique. Paris: Diffusion de Boccard, 1985, pág. p. 237 e 397 | HAP - História da Arte em Portugal, (dir. Aarão de Lacerda). Porto: Portucalense Editora, 1942, pág. p. 46 | HARTMANN, A. - Prahistorische Golfund aus Europa II, Spektranalalysche Untersuchunen und deren Auswertung. Berlin: Ger. Man Verlag., 1982, pág. p. 102 | HELENO, Manuel - Jóias Pré-Romanas. Lisboa: "Ethnos", I.P.A.H.E., Vol. I, 1935, pág. 232-234 | HERNANDO GONZALLO, A. - La Orfebrería Durante el Calcolitico y el Bronce Antiguo en la Peninsula Ibérica. Madrid: Trabajos de Prehistoria, nº 40, 1983, pág. p. 110 | INVENTÁRIO do Museu Nacional de Arqueologia - Colecção de Ourivesaria, vol. I. Lisboa: IPM, 1993, pág. 168-169, nº 78 | PEREA CAVEDA, A. - Orfebreria Prerromana, Arqueologia del Oro. Madrid: Consejeria de Cultura, D.G.P., 1991, pág. p. 302 | PINGEL, V. - Die Vorgeschichtlichen Golfund ..., Eine Archaologische Untersuchung zur Auswertung der Spektral. Berlim / New York: Walter de Gruyter, 1992, pág. p. 302, n. 308 | TESOUROS da Arqueologia Portuguesa. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1980, pág. Cat.34 | TNR - O Trajo - Do Neolitico à Romanidade, (M.G.P. Maia, M.A.H. P.Bubner e M.L.V.Santos). Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1978, pág. p. 5 | CORREIA, Vergílio Hipólito (2013) - A ourivesaria arcaica no ocidente peninsular. Estado da questão, problemáticas arqueológicas e perspetivas de desenvolvimento do campo de estudo. O Arqueólogo Português. S. V, vol. 3, pp.15-114, pág. 38, fig 20 | |
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