Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
Supercategoria:
Arqueologia
Datação:
XI d.C. - Idade Média - Contexto Islâmico
Dimensões (cm):
altura: 7,5; largura: 5; profundidade: 6,7; espessura: 0,5; diâmetro: boca: 3,8; comprimento: 15,5;
Descrição:
Candil de cerâmica, com bico de canal, coberto em ambas as faces de engobe esbranquiçado. Apresenta base plana, depósito discóide, colo alto e largo de forma troncocónica, boca com bordo boleado direito e bico de canal comprido de secção triangular com vestígios de fuligem na ponta. Tem asa de fita unida ao colo no exterior. Decorado com a técnica de corda seca parcial. Na parte superior do depósito ostenta semicírculos de esmalte amarelado traçados a tinta castanha. No interior da boca visíveis sulcos paralelos ao bordo. Pasta castanha clara rosada, homogénea e bem depurada. A tipologia deste candil bem como a técnica de corda seca parcial empregue na sua decoração permitem atribuir esta peça ao período de transição entre as Taifas e o advento dos Almorávidas, isto é ao séc. XI. Peças semelhantes foram exumadas nas escavações em Silves, atribuídas aos sécs. XI/XII e na Alcáçova de Mértola, datadas do séc. XI. O MNA possui no seu acervo numerosos exemplares de candis análogos de proveniências diversas e que oferecem algumas variantes na decoração em que os valores cromáticos dos esmaltes oscilam entre amarelo e verde, sendo os traços a tinta castanha mais cuidados em alguns exemplares e mais toscos noutros.
Incorporação:
Doação - Oferecido por Francisco Vieira
Proveniência:
Arredores de Silves