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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
17068
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Candil
Grupo Cultural:
Islâmico
Datação:
XI d.C. - Idade Média - Contexto Islâmico
Matéria:
Cerâmica
Técnica:
Molde
Dimensões (cm):
altura: 7,5; largura: 5; profundidade: 6,7; espessura: 0,5; diâmetro: boca: 3,8; comprimento: 15,5;
Descrição:
Candil de cerâmica, com bico de canal, coberto em ambas as faces de engobe esbranquiçado. Apresenta base plana, depósito discóide, colo alto e largo de forma troncocónica, boca com bordo boleado direito e bico de canal comprido de secção triangular com vestígios de fuligem na ponta. Tem asa de fita unida ao colo no exterior. Decorado com a técnica de corda seca parcial. Na parte superior do depósito ostenta semicírculos de esmalte amarelado traçados a tinta castanha. No interior da boca visíveis sulcos paralelos ao bordo. Pasta castanha clara rosada, homogénea e bem depurada. A tipologia deste candil bem como a técnica de corda seca parcial empregue na sua decoração permitem atribuir esta peça ao período de transição entre as Taifas e o advento dos Almorávidas, isto é ao séc. XI. Peças semelhantes foram exumadas nas escavações em Silves, atribuídas aos sécs. XI/XII e na Alcáçova de Mértola, datadas do séc. XI. O MNA possui no seu acervo numerosos exemplares de candis análogos de proveniências diversas e que oferecem algumas variantes na decoração em que os valores cromáticos dos esmaltes oscilam entre amarelo e verde, sendo os traços a tinta castanha mais cuidados em alguns exemplares e mais toscos noutros.
Incorporação:
Doação - Oferecido por Francisco Vieira
Proveniência:
Arredores de Silves
Origem / Historial:
Este candil foi encontrado nos arredores de Silves durante trabalhos de campo. Em 1906 foi oferecido ao museu pelo Dr. Francisco Vieira, médico de Silves e colecionador de objectos arqueológicos. O mesmo colecionador ofereceu na mesma altura ainda outros objectos, todos da época islâmica. Este candil figurou na Exposição do 1º Centenário da Carta Archeologica do Algarve, patente no MNAE em 1978/79 não existindo contudo o fundamento para a sua inclusão nas coleccções de Estácio da Veiga uma vez que está documentada a sua oferta por Francisco Vieira em 1906. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz
 
     
     
   
     
     
     
 
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