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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
16986
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Candil
Datação:
XI d.C. - Idade Média - Contexto Islâmico
Matéria:
Cerâmica
Técnica:
Torno. Decorado com a técnica decorda seca parcial.
Dimensões (cm):
altura: 6,9; diâmetro: base: 3,8; depósito: 7; comprimento: 15;
Descrição:
Candil com bico de canal, fabricado em cerâmica, revestido em ambas as faces de engobe beige claro. Apresenta base plana que se prolonga pelo bico, depósito baixo, discóide, asa de fita de secção oval que termina no exterior do colo de forma troncocónica com bordo boleado. O bico de canal, mutilado na ponta, apresenta paredes facetadas. Decoração de corda seca parcial de que subsistem ainda vestígios em forma de manchas de vidrado amarelado, na parte inferior do depósito e no bico. No interior do colo são visíveis caneluras paralelas entre si e em relação ao bordo. A pasta é beige clara, homogénea e bem depurada. Representa a tipologia característica dos candis da época de transição entre o período das Taifas e o período Almorávida. A corroborar esta apreciação, ostenta ainda, vestígios de decoração de técnica de corda seca parcial, empregue correntemente na decoração de diversos objectos cerâmicos como candis, jarras ou taças datados do período dos sécs. XI/XII. São conhecidos numerosos exemplares da mesma tipologia e com o mesmo tipo de decoração provenientes de diversos sítios de al-Andalus representados também na colecção islâmica do MNA, provenientes do Alentejo e do Algarve.
Incorporação:
Outro - Desconhecida
Proveniência:
Mértola
Origem / Historial:
Em 1877, Estácio da Veiga foi convidado pelo Sr. Conselheiro Geral de Instrução Pública, a proceder a um exame dos vestígios antigos do concelho de Mértola e a apresentar a revisão da carta arqueológica local. Iniciaram-se, deste modo, as escavações em 2 de Março de 1877, um pouco por todo o concelho, pondo a descoberto vestígios de várias épocas pré-históricas e históricas, desde o Neolítico até à Idade Média, dando a conhecer uma Mértola bem mais antiga do que as fontes escritas testemunhavam até então. A grande maioria destes objectos foram, em primeira instância, depositados num gabinete reservado da Academia Real de Belas Artes, sendo mais tarde integrados nas colecções do Museu Etnológico J.L.V. Em 1895, o Dr. José Leite de Vasconcelos, em visita a Mértola, procede a novas escavações, aumentando substancialmente as descobertas e consequentemente o acervo do Museu. O espólio de Mértola, pertencente ao Museu, foi igualmente enriquecido, ao longo dos anos, através de inúmeras doações ou por compra de peças. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz Este candil provém de Mértola onde foi encontrado "junto ao poço", conforme consta em anotação na base do artefacto, em data desconhecida.
 
     
     
   
     
     
     
 
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