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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AA.719
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Ritual
Denominação:
Cachimbo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Benguela ou província de Cuanza-Sul, Angola.
Grupo Cultural:
Ovimbundu
Datação:
XVII d.C.
Matéria:
Madeira, missangas e metal.
Dimensões (cm):
comprimento: 34;
Descrição:
Cachimbo em madeira. Na extremidade do tubo de aspiração tem o fornilho, de forma cilíndrica, revestido interiormente e no rebordo por uma chapa metálica. O tubo de aspiração tem como decoração, na parte superior, quatro pequenas representações de figuras humanas, ligadas entre si pelos braços e por colares de contas brancas, duas do sexo feminino e duas do sexo masculino. Apresenta-se igualmente decorado por anéis de latão, um dos quais mostra uma decoração geométrica incisa.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Angola
Origem / Historial:
Segundo os registos do colecionador António de Oliveira este objecto terá pertencido ao chefe do Libololo, Ngunza Mbambe. A representação escultórica é símbolo de fecundidade. «Os objectos sagrados e as relíquias dos antigos chefes Ovimbundo, entre os quais se incluíam bastões, cahimbos e machados, eram conservados numa caixa, ochihuti. Cada nova peça, escolhida sob o conselho do adivinho para servir de símbolo a um chefe, iria, depois da morte deste, para o ochihuti do seu sucessor. Uma parte das estatuetas e cachimbos e a maioria dos bastões representam a nana yakama. Esta é uma jovem, guardiã do fogo sagrado, reacendido em cada investidura, que mandava na chuva, da qual provém a abundância das colheitas, e ainda a quem eram confiados os objectos intocáveis do santuário real, guardados no ochihuti. Nos bastões, a nana yakama simboliza a fecundidade e o seu rosto é tratado duma maneira convencional.» (Povos e Culturas, 1972, p.397)
 
     
     
   
     
     
     
 
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