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FICHA DE INVENTÁRIO

Museu:

Museu Dr. Joaquim Manso

N.º de Inventário:

2096 Etn.

Supercategoria:

Etnologia

Categoria:

Metais

Denominação:

Chapas metálicas

Título:

Algarve Exportador

Datação:

XX d.C.

Matéria:

metal

Dimensões (cm):

diâmetro: 3 cm;

Descrição:

Conjunto de 132 chapas metálicas que pertenciam à fábrica "Algarve Exportador". 122 chapas, numa das faces, são numeradas e têm a sigla "AEL" (Algarve Exportador Lda.); na outra face, têm números. As restantes 10 chapas têm outras siglas numa das faces e, no verso, o nº 2 ou 50 ou 100.

Incorporação:

Doação - Doado por Jorge da Cunha Fernandes, neto de Agostinho Fernandes, proprietário da fábrica de conservas “Algarve Exportador”, de que existiu uma unidade na Nazaré. Não apresentou exigências. Doação autorizada por despacho de Celeste Amaro, Directora Regional de Cultura do Centro, sob proposta do Museu Dr. Joaquim Manso (Formulário de Doação nº 1/2013, de 12.09.2013)

2 imagens

Origem / Historial:

Conjunto de 132 chapas metálicas que pertenciam à empresa conserveira "Algarve Exportador". Segundo o doador, estas chapas seriam usadas pelas cabazeiras, por cada cabaz de peixe que transportavam até à unidade da "Algarve Exportador" na Nazaré. No entanto, segundo as várias entrevistas realizadas pelo Museu (2015) a antigas trabalhadoras, considera-se que estas chapas seriam sobretudo para "marcar o ponto", já que cada trabalhadora tinha um "número" e, quando entrava / saía do trabalho, colocava / tirava a respetiva chapa numerada. Segundo o doador, algumas siglas referem-se a uma fábrica de Alcântara, de onde eram provenientes as chapas (antigo casino de Alcântara) adoptadas para a unidade na Nazaré.

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