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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.435
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Vizela
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de freixo, metal, crina.
Dimensões (cm):
altura: 70; largura: 119; espessura: 6;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é ligeiramente curvo, e os rebordos laterais são ondulados. O rebordo inferior da tábua é recto e plano, e apresenta um sector central irregular. A aresta inferior da tábua tem quatro orifícios rectangulares. Dois canzis de ferro, com um rasgo diagonal, estão fixos junto ao rebordo inferior. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior da tábua, uma janela horizontal de vasados, preenchida por dez círculos sobrepostos. Abaixo desta, apresentam-se mais duas janelas de vasados preenchidas por três círculos. Na direcção do sector central do rebordo inferior, estão duas aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo, encimadas por duas janelas quadrangulares de vasados, preenchidas por uma flor. Junto ao rebordo inferior, entre cada canzil e o rebordo lateral, estão quatro orifícios rectangulares funcionais. Na face da frente, um friso de videiras, com uvas saindo de um cesto central, contorna o rebordo superior da tábua. Uma linha de motivos quadrangulares entalhados contorna este friso, assim como as janelas de vasados preenchidas por círculos e os rebordos laterais da tábua. Flores e folhagens saindo de dois vasos estilizados e em relevo guarnecem as secções junto aos rebordos laterais. Um ramo de três flores entalhadas separa a janela superior horizontal de vasados das duas janelas inferiores. Esta face tem como motivo central uma mulher em relevo, que está a deitar uma cesta de uvas num cesto. Acima, encontra-se a inscrição "1942" numa moldura rectangular. Abaixo das aberturas quadrangulares funcionais centrais, estão incisas duas folhas. Junto ao rebordo inferior, encontram-se ainda duas flores entalhadas dentro de círculos e nos cantos inferiores, dois semi-círculos goivados. Na face de trás, um friso de losângulos, preenchidos por sulcos cruzados e rodeados por goivados, contorna o rebordo superior. Uma linha de motivos quadrangulares entalhados contorna as janelas de vasados. Linhas de goivados separam a janela superior horizontal de vasados das duas janelas inferiores. Esta face apresenta como motivo central um círculo inciso preenchido por goivados. Junto aos rebordos laterais, estão umas linhas curvas de goivados. Uma linha incisa e ondulada contorna estes rebordos. Na aresta superior aparecem vestígios de penachos de crina alternadamente pretos e castanhos. A aresta inferior apresenta numa secção central uma chapa metálica rectangular que se estende até à superfície da face de trás, junto ao rebodro inferior, apresentando um topo curvo. Nesta face, uma chapa metálica vertical cobre uma secção central junto ao rebordo superior.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante da Maia Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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