MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
domingo, 5 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.661
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira, policromia, crina.
Dimensões (cm):
altura: 69,5; largura: 118; espessura: 5,5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é muito ligeiramente curvo e os rebordos laterais são recortados. O rebordo inferior é recto, apresentando um sector central irregular. A aresta inferior da tábua é plana é apresenta dois canzis de madeira. Nas duas faces são visíveis, a meio da tábua, quatro janelas de vasados decorativos circulares. Cada uma das duas janelas centrais, preenchidas por uma estrela com cinco pontas, tem por baixo uma abertura funcional rectangular arqueada no topo. Cada uma das duas janelas laterais, preenchidas por dois círculos sobrepostos, tem por baixo quatro orifícios funcionais rectangulares. A baixo destes, nos cantos inferiores da tábua, encontra-se um pequeno orifício circular. Na face da frente, um friso de flores rodeadas acima por semi-círculos contorna o rebordo superior. A meio deste friso está a inscrição “AG S!” em relevo, imterrumpido por uma rosácea. Junto a este friso, um segundo friso contem losângulos estilizados e interligados. A meio deste friso está a inscrição “1926”, interrumpida também pela rosácea. Junto aos rebordos laterais, está um friso de flores entalhadas. Junto a este friso, uma cruz florida em relevo, saindo de um vaso, está ladeada por folhas. Esta face apresenta como motivo central uma esfera armilar, rodeada por quatro pequenas flores. Por baixo, encontra-se uma rosácea saindo de um vaso. Junto ao rebordo inferior, numa secção central, dois vasos estilizados, com uma flor acima, ladeam o motivo central. Destes vasos sae um ramo com quatro pequenas flores e uma de dimênsões superiores. O ramo é ondulado e contorna por cima as janelas de vasados preenchidas por círculos. Apresenta folhas preenchidas por sulcos cruzados e ainda uma flor. No extremo, o ramo encontra-se com um coração com o vértice virado. Por baixo das janelas de vasados preenchidas por círculos, encontra-se uma linha de goivados. Junto ao rebordo inferior, ramos incisos com folhas estão acima de dois semi-círculos incisos de largo diâmetro e preenchidos por linhas rectas. A aresta superior apresenta penachos de crina castanhos. Ambas as faces da tábua apresentam policromia. Na face de trás, existe junto ao sector central do rebordo superior uma fina chapa metálica.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante de Vila da Feira Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica