MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
segunda-feira, 6 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.495
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de sobreiro.
Dimensões (cm):
altura: 49; largura: 114; espessura: 5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é recto e plano. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos e alargam no sentido inferior. O rebordo inferior apresenta duas largas reentrâncias semi-circulares - as golas- com umas pontas inferiores. A pontas são elemento separados fixos à tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre estas, o sector central do rebordo inferior é irregular. Nas duas faces é visível uma janela rectangular de vasados que contém duas linhas horizontais paralelas com dez aberturas rectangulares. Na linha superior, encontram-se quatro aberturas arqueadas no topo. A meio da linha inferior da janela de vasados, apresentam-se duas grandes aberturas funcionais. Acima de cada gola estão dois orifícios funcionais quadrangulares. Na face da frente, um friso composto por cinco rosáceas entrecaladas com losângulos encadeados contorna o rebordo superior. Uma linha de goivados e outros motivos entalhados guarnecem as secções junto aos rebordos laterais. Esta face tem como motivo central uma cruz entalhada e goivada, ladeada por linhas de goivados. Este motivo está acima pela inscrição "1929". Seis flores estão entalhadas na linha que divide horizontalmente a janela de vasados. A superfície entre as aberturas está ornamentada por linhas de goivados horizontais e verticais. Junto ao rebordo inferior, um signo-saimão está inciso dentro de círculos goivados. De cada lado deste signo-saimão estão dispostas duas rosáceas entalhadas também dentro de círculos goivados. A face da trás não apresenta nenhuma decoração. A aresta superior apresenta vestígios de penachos de crina. Os rebordos laterais apresentam marcas de fixação de chapas metálicas.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Subportela, concelho de Viana do Castelo, distrito de Viana do Castelo.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica