MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
segunda-feira, 6 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.494
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Santa Marta de Portuzelo.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira, metal, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 57; largura: 111,5; espessura: 5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é recto e ligeiramente elevado a meio em ângulo muito aberto. A aresta superior é plana. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos. O rebordo inferior apresenta duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. A ponta exterior direita é um elemento separado fixo à tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre estas, o rebordo inferior, que apresenta um elemento separado fixo à tábua, é irregular. Nas duas faces são visíveis duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. A meio, apresentam-se duas grandes aberturas funcionais rectangulares e arqueadas no topo. Acima de cada gola estão dois orifícios quadrangulares. Na face da frente, junto aos rebordos superior e laterais, estão incisos linhas onduladas e círculos preenchidos por sulcos cruzados. Esta face tem como motivo central uma cruz incisa, ladeada por linhas onduladas incisas. As janelas de vasados que se encontram de cada lado do motivo central estão preenchidas por quatro flores incisas. Sulcos cruzados preenchem as superfícies que dividem horizontalmente as janelas de vasados. Quatro frisos de linhas onduladas e círculos incisos preenchidos por sulcos cruzados devidem verticalmente as janelas de vasados. Na face de trás, junto aos rebordos superior e laterais, estão incisos linhas onduladas e círculos preenchidos por sulcos cruzados. Esta face apresentam como motivo central ainda linhas onduladas e dois círculos preenchidos por sulcos cruzados. Por baixo do motivo central está incisa a inscrição “1914”. As janelas de vasados que se encontram de cada lado do motivo central estão preenchidas por círculos com sulcos cruzados. Outros sulcos cruzados preenchem as superfícies que dividem horizontalmente as janelas de vasados. Quatro frisos de linhas onduladas e círculos incisos preenchidos por sulcos cruzados dividem verticalmente as janelas de vasados. Duas finas chapas metálicas cobrem as arestas laterais da tábua. A tábua apresenta, em ambas as faces, vestígios de policromia.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Santa Marta de Portuzelo, concelho de Viana do Castelo, distrito de Viana do Castelo.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica