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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.493
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de sobreiro.
Dimensões (cm):
altura: 74,5; largura: 119; espessura: 5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é ondulado e ligeiramente elevado a meio em ângulo. Os rebordos laterais são curvos e alargam no sentido inferior. O rebordo inferior, que é um elemento separado fixo à tábua, apresenta duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. Entre estas, o sector central do rebordo inferior é plano, apesar de ser ligeiramente irregular. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior, uma janela horizontal de vasados preenchida com flores de quatro pétalas encadeadas, dispostas em duas linhas. Esta janela de vasados também é ligeiramente elevada a meio em ângulo. Abaixo desta, apresentam-se mais duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. Na direcção do sector central do rebordo inferior, estão duas aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo. Junto ao rebordo inferior, acima de cada gola, encontram-se dois orifícios funcionais quadrangulares. Na face da frente, um espesso friso de ramos com folhas e rebentos contorna os rebordos superior e laterais. Uma linha de goivados separa a janela superior horizontal das duas janelas inferiores rectangulares. Esta face tem como motivo central um escudo real em relevo, por cima de duas pinhas e ladeado por duas palmas. Acima deste motivo está inscrito "1909". As duas janelas rectangulares de vasados que se encontram de cada lado do motivo central, são preenchidas por duas flores de oito pétalas. As flores exteriores estão contornadas por um friso de goivados, e as flores interiores por um friso de motivos florais. Na face de trás, um espesso friso de goivados contorna os rebordos superior e laterais. Na janela superior horizontal de vasados, encontram-se também goivados, entre as duas linhas de flores. Esta face tem como motivo central uma flor goivada. Outros goivados preenchem toda a superfície da tábua. Na face da frente, uma chapa metálica, com formato rectangular, cobre uma secção horizontal junto ao rebordo inferior. A chapa apresenta um topo de contorno irregular que se estende até ao motivo central. As arestas laterais e a secção central da aresta inferior estão reforçadas por chapas metálicas com as mesmas dimensões. Em ambas as faces aparecem vestígios de tinta castanha clara.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Amares, distrito de Braga.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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