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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.438
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Sá, Ponte de Lima
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 37; largura: 99; espessura: 7;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior e os rebordos laterais são ligeiramente curvos. O rebordo inferior apresenta duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre as golas, o rebordo inferior é composto por um elemento separado. Nas duas faces é visível uma janela de dez grandes aberturas funcionais rectangulares. Acima de cada gola estão dois orifícios funcionais circulares. Na face da frente, uma linha incisa contorna o rebordo superior. Duas linhas contornam os rebordos laterais. Esta face apresenta como motivo central uma cruz latina incisa. A face de trás não apresenta nenhuma decoração. A tábua apresenta vestígios de policromia. Na face de trás, acima da ponta exterior da gola esquerda, encontram-se vestígios de fixação de uma correia de couro.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Foi feito na freguesia de Sá, Ponte de Lima, e levado para Paredes de Coura, onde se encontrava quando foi adquirido para o Museu de Etnologia do Ultramar. Era tido no maior apreço por se considerar uma relíquia de familia. Segundo o seu então proprietario, homem nascido no princípio do século XX, esse jugo teria sido trazido pelo seu antepassado (o avô do avô), que da freguesia de Sá veio para ali para casar. O jugo parece ter sido parte de dote de casamento. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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