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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.436
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira.
Dimensões (cm):
altura: 57,5; largura: 109,5; espessura: 6;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é recto e a aresta é plana. Os rebordos laterais são curvos e ondulados. O rebordo inferior apresenta duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos à tábua. Entre as golas, o rebordo inferior é recto. Nas duas faces são visíveis duas janelas quadrangulares de vasados, preenchidas por quatro linhas sobrepostas de semi-círculos encadeados. Entre estas, estão dois vasados decorativos rectangulares preenchidos por três semi-círculos sobrepostos verticalmente. Na direcção do sector central do rebordo inferior, por baixo destes vasados decorativos, estão duas aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo. Acima de cada gola, estão seis orifícios funcionais : dois orifícios rectangulares arqueados no topo, a par destes, dois orifícios quadrangulares e mais abaixo, dois orifícios circulares. Na face da frente, junto ao rebordo superior, encontra-se a inscrição “1901” em relevo, encimada por um semi-círculo ladeado por flores e folhas. Três flores e finos ramos ondulados ornamentam o centro da tábua, acima duma superfície com formato geral circular, preenchida por sulcos cruzados. Finos ramos ondulados rodeam as janelas quadrangulares de vasados. Ao longo dos ramos, encontram-se motivos vegetais preenchidos por goivados ou sulcos cruzados. Acima das pontas interiores das golas, os ramos saem de dois corações entalhados com os vértices encurvados, também preenchidos por sulcos cruzados. Duas linhas de goivados contornam o rebordo das golas. Na face de trás, duas linhas de goivados contornam o rebordo superior. Esta face tem um motivo central com formato de uma amêndoa disposta verticalmente, e preenchida por linhas de goivados. Outras linhas de goivados ladeam este motivo. As janelas quadrangulares de vasados, de cada lado do motivo central, são preenchidas por motivos circulares em goivados. Linhas de goivados rodeam as janelas quadrangulares de vasados. Junto aos rebordos laterais, alguns goivados estão dispostos conforme a ondulação do rebordo. Cada ponta exterior das golas está reforçada por uma chapa metálica vertical em ambas as faces. Uma chapa metálica cobre toda a secção central da aresta inferior.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Póvoa de Varzim, distrito do Porto.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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