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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.434
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira, metal.
Dimensões (cm):
altura: 37; largura: 69; espessura: 69;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira com formato geral trapezoidal, para um só animal. O rebordo superior é elevado a meio em ângulo muito aberto e a aresta é plana. Os rebordos laterais são rectos e também com a aresta plana. O rebordo inferior apresenta uma larga reentrância semi-circular, a gola. A par desta, o rebordo inferior é curvo. Nas duas faces são visíveis quatro aberturas rectangulares funcionais e decorativas. Acima da gola estão quatro orifícios circulares. Junto ao rebordo inferior, a par da gola, estão dois orifícios circulares de dimensões inferiores. Contra a gola apoia uma régua de madeira encurvada, com as pontas direccionadas para cima -o arco exterior. As pontas estão fechadas por uma chaveta metalica – partizela. Acima da gola, uma correia de couro (ensogadura) entra por quatro orifícios circulares, prendendo o arco ao jugo. O arco apresenta três orifícios circulares na ponta direita e dois na ponta esquerda. A superfície exterior do arco encontra-se decorada com punção (linhas ponteadas). Na face da frente, duas linhas de goivados, ladeadas por duas linhas rectas incisas, contornam o rebordo superior. Esta face apresenta como motivo central uma cruz em goivados. A par desta, frisos verticais de motivos vegetais goivados separam as duas aberturas rectangulares. Frisos idênticos contornam também os rebordos laterais. As duas aberturas que se encontram de cada lado do motivo central estão preenchidas na parte inferior por três folhas acoladas. As duas aberturas suplementares estão preenchidas por motivos idênticos, dispostos na parte superior. Junto ao rebordo inferior, a par da gola, estão dois motivos vegetais em goivados. A face de trás não apresenta nenhuma decoração.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Santo Tirso, distrito do Porto.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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