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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AR.398
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de eucalipto, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 72,5; largura: 110; espessura: 5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é ondulado e ligeiramente elevado a meio em ângulo muito aberto. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos e alargam no sentido inferior. O rebordo inferior tem duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos à tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre estas, o rebordo inferior é irregular. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior da tábua, uma grande janela rectangular com vasados, preenchida com linhas sobrepostas de motivos variados. A linha superior, de motivos vegetais, tem abaixo uma linha de arcos curvos e duas linhas de flores de quatro pétalas encadeadas com semi-círculos. Esta janela de vasados também é ligeiramente elevada a meio em ângulo muito aberto. Abaixo desta, apresentam-se mais duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. A meio, apresentam-se duas grandes aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo. Acima de cada gola estão dois orifícios quadrangulares. Na face da frente, um espesso friso de folhas e rebentos preenchidos com sulcos cruzados, dispostos alternadamente ao longo de um ramo ondulado, contorna o rebordo superior e os rebordos laterais. Uma linha horizontal de goivados separa a janela superior de vasados das duas janelas inferiores. Esta face tem como motivo central uma cruz florida, entalhada numa moldura, ladeada por ramos ondulados com folhas. A cruz tem acima a inscrição interrumpida “1948”. As janelas inferiores de vasados, que se encontram de cada lado do motivo central, são preenchidas por três flores de lis. Um friso de ramos ondulados saindos de uma flor de dez pétalas, acima das pontas interiores das golas, contorna lateralmente a flor de lis do meio. Duas linhas em ziguezague, que rodeam verticalmente a flor de lis, dividem as janelas de vasados. Junto ao rebordo inferior, a baixo deste motivo, estão duas linhas verticais de goivados, com alguns outros motivos incisos superficialmente. Na face de trás, linhas de goivados contornam os rebordos superiores e laterais. Uma chapa metálica semi-circular contorna o rebordo da gola esquerda. Duas chapas metálicas cobrem as arestas laterais da tábua. Chapas na face de trás: A face da frente apresenta alguns vestígios de tinta.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Santa Maria de Arnoso, Concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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