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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AQ.962
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Ovar.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de eucalipto, metal, crina, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 73; largura: 143; espessura: 5,5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com uma elevação central trapezoidal- o castelo. Os rebordos superior e laterais da elevação são rectos, com uma aresta plana. Uma secção superior da elevação é composta por um elemento separado de formato trapezoidal, fixo à parte principal. Esta elevação destaca-se acima de uma trave- a tranca, cujos extremos apresentam um alteamento curvo. O rebordo inferior da tábua é recto. Quatro canzis de madeira saem da aresta inferior. Nas duas faces são visíveis, duas janelas de vasados decorativos circulares, acima de duas aberturas funcionais quadrangulares arqueadas no topo. A par destes, junto ao rebordo inferior, estão quatro orifícios funcionais rectangulares. Na face da frente, um friso horizontal em S ligados, cujas pontas envolvem uma flor, contorna o rebordo superior da elevação central. Este friso está acompanhado por uma linha de goivados. Um friso de cruzes ancoradas encontra-se por baixo, com a inscrição: “A.R.F” no centro. Esta face apresenta como motivo central uma estilização de custódia, com flores, uvas e um folhagem profuso, saindo de um vaso junto ao rebordo inferior. Dois vasos de dimênsões inferiores, com uma flor, apresentam-se junto aos rebordos laterais. Estes vasos estão acima de um círculo de goivados com uma flor no centro. Junto ao rebordo inferior, estão incisos dois círculos preenchidos por uma linha ondulada. Goivados e motivos vegetais superficialmente incisos ornamentam os alteamentos laterais. Na face de trás, três semi-círculos encontram-se junto ao rebordo superior da elevação central. Um espesso friso com uma linha ondulada accompanha este rebordo. Círculos concentricos envolvem as janelas de vasados decorativos. Junto aos rebordos laterais estão semi-círculos de maior dimensão. Esta face apresenta como motivo central uma estilização vegetal. Junto ao rebordo inferior encontra-se outro semi-círculo, ladeado por ramos verticais. Círculos concentricos ornamentam os alteamentos laterais. Ambas as faces apresentam policromia. As arestas superiores da elevação central e dos alteamentos laterais apresentam penachos de crina alternadamente preto e branco. Chapas metálicas circulares envolvem as extremidades da tranca do jugo. Na face de trás, um anel metálico está fixo a meio da elevação central. Una chapa metálica rectangular fixa na secção central da aresta inferior apresenta um contorno denteado que se estende até ao rebordo inferior.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Ovar.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante de Ovar Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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