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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AQ.915
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de sobreiro, metal.
Dimensões (cm):
altura: 81,5; largura: 111,5; espessura: 6,5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é curvo com bilros aplicados na aresta. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos. O rebordo inferior apresenta duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos à tábua, cujas arestas inferiores apresentam um bilro. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre as golas, o rebordo inferior, que apresenta um elemento separado fixo à tábua, é curvo. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior, uma janela rectangular de vasados, preenchida por dois frisos horizontais de flores de quatro pétalas, encadeadas com semi-círculos. Esta janela de vasados é também curva a meio. Abaixo desta, apresentam-se mais duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. A meio, apresentam-se duas aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo. Junto ao rebordo superior, acima de cada gola, estão dois orifícios quadrangulares. Na face da frente, um friso composto por motivos vegetais contorna os rebordos superior e laterais acabando-se por uma flor de seis pétalas. A baixo da janela rectangular de vasados curva a meio, está um outro friso de um fino ramo ondulado com folhas que ontorna também os rebordos laterais. Esta face têm como motivo central um escudo real, ladeado por cortinhas, e contornado por goivados. Por baixo deste, estão as inscrições: “A.G.F B. L 1885”. As janelas inferiores de vasados, de cada lado do motivo central, são preenchidas por uma flor de seis pétalas, com uma flor de dimensões inferiores por baixo. Quatro frisos de motivos vegetais idênticos, saindo de vasos dispostos no extremo inferior do friso, dividem verticalmente cada janela. Dois frisos preenchidos por sulcos cruzados dividem-a horizontalmente. Vários outros motivos incisos ou goivados guarnecem a superfície das janelas. Junto ao rebordo inferior da tábua, uma linha ondulada de goivados contorna as golas e a secção central. Na face de trás, linhas onduladas incisas contornam os rebordos superior e laterais. Uma linha horizontal de goivados encontra-se por baixo da janela rectangular de vasados. Numa secção central junto a esta, estão incisas dois folhas juntas. Duas finas chapas metálicas reforçam as arestas laterais. Uma chapa metálica rectangular apresenta-se na secção central da aresta inferior. Na face de trás, uma chapa metálica com formato de cruz alta e florida encontra-se a meio da tábua.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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