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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AQ.653
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de eucalipto.
Dimensões (cm):
altura: 33; largura: 115,5; espessura: 5,5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral rectangular, de altura muito reduzida. O rebordo superior é recto e a aresta plana. Os rebordos laterais são ondulados. O rebordo inferior da tábua também é recto. A aresta é plana e apresenta um sector central irregular. Dois canzis de madeira, com um rasgo diagonal, saem da aresta inferior. Esta aresta tem nas extremidades dois orifícios rectangulares. Nas duas faces são visíveis duas aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo. Junto ao rebordo inferior, cada extremo da tábua tem dois orifícios funcionais rectangulares verticais. Na face da frente, uma linha de goivados contorna o rebordo superior da tábua. Esta face tem como motivo central um signo-saimão inciso. Outras linhas de goivados verticais ladeam as duas aberturas centrais. A face de trás não apresenta nenhuma decoração.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Matosinhos, distrito do Porto.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante da Vila da Feira e Maia Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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