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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AQ.652
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de freixo.
Dimensões (cm):
altura: 48; largura: 118,5; espessura: 6;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira com formato geral rectangular. O rebordo superior é ligeiramente curvo e os rebordos laterais são ondulados. O rebordo inferior da tábua é recto. A aresta é plana e apresenta um sector central irregular. Dois canzis de ferro, com um rasgo diagonal, estão fixos junto ao rebordo inferior. A aresta inferior da tábua tem nas extremidades dois orifícios rectangulares. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior da tábua, uma janela rectangular de vasados, preenchida com uma linha de quinze círculos sobrepostos. Na direcção do sector central do rebordo inferior, apresentam-se duas grandes aberturas funcionais rectangulares e arqueadas no topo. Junto ao rebordo inferior, entre cada canzil e os rebordos laterais, estão quatro orifícios funcionais horizontais. Na face da frente, um friso de duas linhas de goivados contorna o rebordo superior da tábua. Outros goivados contornam os rebordos laterais. Junto a estes, duas rosáceas entalhadas ladeam a janela de vasados. Uma pequena linha de motivos rectangulares entalhados contorna toda a janela de vasados. Esta face tem como motivo central uma cruz entalhada, encimada pela inscrição "1939". Na direcção da secção central do rebordo inferior, estão incisas superficialmente duas folhas. Junto ao rebordo inferior, a tábua está ornamentada com dois círculos goivados e duas linhas curvas incisas, com o interior em goivados. Na face de trás, uma linha de goivados horizontal contorna o rebordo superior da tábua. Junto aos rebordos laterais, dois círculos de goivados, com um signo-saimão no centro, ladeam a janela de vasados. Esta face tem como motivo central um círculo de goivados. Na face da frente, uma peça de ferro reforça uma secção central dos rebordo e aresta inferiores. Em ambas as faces existem vestígios de tinta preta.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Matosinhos, distrito do Porto.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante de Vila da Feira Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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