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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AQ.166
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Guimarães.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de freixo, metal.
Dimensões (cm):
altura: 78; largura: 114; espessura: 6,5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é recto e ligeiramente elevado a meio em ângulo muito aberto. A arest superior e plana. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos. O rebordo inferior apresenta duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos a tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre as golas, o rebordo inferior é irregular. Na duas faces é visível junto ao rebordo superior uma janela rectangular de vasados, preenchida por uma linha de flores de lis, acima de duas linhas de flores de quatro pétalas encadeadas por semi-círculos saindo de um cesto central. Abaixo desta, estão duas janelas rectangulares de vasados. A meio, apresentam-se duas grandes aberturas funcionais rectangulares arqueadas no topo. Junto ao rebordo inferior, acima de cada gola estão dois orifícios circulares. Na face da frente, um espesso friso de videiras com cachos de uvas, saindo de um cesto central, contorna os rebordos superior e laterais. Um friso horizontal, de ramos ondulados com folhas e flores, separa a janela superior de vasados das duas janelas inferiores. Este friso tem a meio a inscrição em relevo “1936”. Esta face tem como motivo central o escudo real em relevo, ladeado por ramos. As janelas de vasados que se encontram de cada lado do motivo central estão preenchidas por duas flores e outros motivos vegetais. Quatro frisos de ramos ondulados com folhas devidem verticalmente as janelas de vasados. Acima das pontas interiores das golas, dois destes frisos saem de um cesto em relevo. Na direcção do sector central do rebordo inferior, um folha está incisa abaixo de cada uma das duas aberturas funcionais. Na face de trás, três linhas de goivados contornam os rebordos superior e laterais da tábua. Duas linhas de goivados separam a janela superior de vasados das duas janelas inferiores. Um motivo vegetal e duas flores entalhadas preenchem cada janela inferior rectangular de vasados. Acima da cada ponta das golas está uma flor entalhada dentro de um círculo de goivados. Duas finas chapas metálicas cobrem as arestas laterais da tábua. Na face de trás, uma chapa metálica rectangular arqueada no topo apresenta-se no sector central inferior da tábua. Na face da frente, acima de cada gola, uma correia de couro (ensogadura) entra por dois orifícios quadrangulares e quatro vasados rectangulares na linha inferior das janelas rectangulares. (Uma cadeia metálica passa por um vasado junto ao rebordo superior para apertar cada partizela ao jugo.)
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Santo Tirso, distrito do Porto.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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