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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AP.890
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de sobro.
Dimensões (cm):
altura: 67,5; largura: 109,5; espessura: 7;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é ligeiramente curvo e ondulado. Os rebordos laterais são curvos e alargam ligeiramente no sentido inferior. O rebordo inferior tem duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos à tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre estas, o sector central do rebordo inferior é irregular. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior da tábua, uma janela rectangular de vasados, preenchida com três linhas de motivos repetidos. As duas linhas superiores têm flores de quatro pétalas encadeadas, e a linha inferior, arcos. Abaixo desta, apresentam-se mais duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. Na direcção do sector central do rebordo inferior, apresentam-se duas aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo. Junto ao rebordo inferior, acima de cada gola, estão dois orifícios circulares. Na face da frente, uma linha de pequenos círculos contorna os rebordos superior e laterais. Um friso horizontal de motivos triângulares, preenchidos por linhas paralelas incisas, separa a janela superior de vasados das duas janelas rectangulares inferiores de vasados. Esta face tem um motivo central entalhado, parecido a uma cruz. As janelas inferiores de vasados, que se encontram de cada lado do motivo central, são preenchidas por motivos vegetais e linhas verticais de goivados. Junto ao rebordo inferior, duas flores estão entalhadas. Na face de trás, quatro linhas de goivados contornam os rebordos superior e laterais. Duas outras linhas horizontais de goivados separam a janela superior de vasados das duas janelas rectangulares inferiores de vasados. Estas janelas inferiores de vasados estão decoradas com linhas de goivados verticais. Na face da frente, uma chapa metálica rectangular está fixa verticalmente, junto ao rebordo lateral esquerdo da tábua. Várias chapas metálicas rectangulares de dimensões inferiores reforçam as pontas exteriores das golas em ambas as faces. A face de trás apresenta no centro uma outra chapa, quadrangular e arqueada no topo. Esta chapa está coberta na parte inferior por uma grande peça metálica rectangular, fixa horizontalmente junto ao rebordo inferior. O sector central da aresta inferior apresenta duas chapas metálicas rectangulares. As arestas laterais estão também cobertas por chapas metálicas. Na aresta lateral direita, a chapa apresenta vestígios de tinta branca.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Barcelos, distrito de Braga.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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