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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AP.892
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de sobro, metal.
Dimensões (cm):
altura: 69,5; largura: 111,5; espessura: 5,5 ;
Descrição:
ugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é ligeiramente elevado a meio em ângulo muito aberto e a aresta é plana. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos e alargam no sentido inferior. O rebordo inferior tem duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos à tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre estas, o sector central do rebordo inferior é irregular. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior da tábua, uma janela rectangular com vasados, preenchida com duas linhas de flores de quatro pétalas. As duas linhas estão encadeadas por semi-círculos. Esta janela de vasados também é ligeiramente elevada a meio em ângulo muito aberto. Abaixo desta, apresentam-se mais duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. A meio, apresentam-se duas grandes aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo. Acima de cada gola estão dois orifícios quadrangulares. Na face da frente, um espesso friso de folhas e rebentos preenchidos com sulcos cruzados, dispostos alternadamente ao longo de um ramo ondulado, contorna os rebordos superior e laterais. Um friso de losângulos en cadeia separa a janela de vasados superior das janelas inferiores. Este face tem como motivo central uma cruz entalhada, ladeada por ramos ondulados com folhas. Acima da cruz está a inscrição “1946” em relevo. As janelas inferiores de vasados, que se encontram de cada lado do motivo central, são preenchidas por uma flor e uma flor de lis. Dois frisos de ramos ondulados, saindo de uma flor de dez pétalas entalhada acima das pontas interiores das golas, dividem verticalmente a janela de vasados. Junto ao motivo da flor de lis, duas linhas em ziguezague dividem também as janelas. Este motivo vegetal tem abaixo duas linhas verticais de goivados e alguns outros motivos incisos superficialmente. A face de trás não apresenta nenhuma decoração. Duas finas chapas metálicas cobrem a metade inferior das arestas laterais.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologia deste jugo: Variante do Minho
 
     
     
   
     
     
     
 
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