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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AP.889
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira de sobro.
Dimensões (cm):
altura: 63,5; largura: 109; espessura: 5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é ondulado e ligeiramente elevado a meio em ângulo muito aberto. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos e alargam no sentido inferior. O rebordo inferior tem duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos à tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre estas, o rebordo inferior, que apresenta um elemento separado fixo à tábua, é irregular. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior da tábua, uma janela rectangular com vasados, preenchida com uma linha de flores de quatro pétalas encadeadas. Esta janela de vasados também é ligeiramente elevada a meio em ângulo muito aberto. Abaixo desta, apresentam-se mais duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. A meio, apresentam-se duas grandes aberturas funcionais rectangulares e arqueadas no topo. Acima de cada gola estão dois orifícios quadrangulares. Na face da frente, um espesso friso de losângulos ligados, preenchidos com sulcos cruzados, contorna os rebordos superiores e laterais. Uma linha de goivados contorna por baixo este friso. Uma outra linha horizontal de goivados separa a janela superior das duas janelas inferiores. Esta face tem como motivo central uma cruz florida entalhada, ladeada por dois ramos com flores. As janelas inferiores de vasados, que se encontram de cada lado do motivo central, são preenchidas por três flores de oito pétalas. Duas linhas de goivados e duas linhas de losângulos preenchidos por sulcos cruzados divide verticalmente das janelas. Junto ao rebordo inferior, acima das pontas interiores das golas, estão duas flores de oito pétalas com o centro preenchido por sulcos cruzados. A face de trás não apresenta nenhuma decoração. Na face da frente, uma chapa metálica rectangular vertical reforça a ponta exterior da gola esquerda. Finas chapas metálicas cobrem as arestas laterais da tábua. Na face de trás, uma chapa metálica rectangular está fixa junto ao sector central do rebordo inferior.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho de Barcelos, distrito de Braga.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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