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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AP.375
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira, couro, metal.
Dimensões (cm):
altura: 54; largura: 105; espessura: 13;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O jugo é constituido por duas pranchas sobrepostas. O rebordo superior é recto e a aresta é plana. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos e alargam no sentido inferior. O rebordo inferior tem duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos à tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre estas, o rebordo inferior, que apresenta um elemento separado fixo à tábua, é irregular. Nas duas faces são visíveis duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. Na face da frente, um fino friso de triângulos entalhados contorna os rebordos superior e laterais. Um friso de dimensão superior de triângulos preenchidos por goivados contorna o rebordo superior. Três rosáceas estão entalhadas ao longo deste friso. Esta face tem como motivo central uma cruz incisa acima de uma rosácea dentro de um quadrado. A baixo deste motivo central a inscrição “1925” apresenta-se incisa dentro de um rectangulo. Tem por baixo um signo-saimão inciso dentro de um círculo de goivados. As janelas de vasados que se encontram de cada lado do motivo central estão preenchidas por uma rosácea. Linhas horizontais e verticais de goivados e de triângulos delimitam os vasados destas janelas. Junto aos rebordos laterais estão entalhados outros motivos vegetais. Junto ao rebordo inferior está entalhada uma rosácea dentro de círculos de goivados, acima de cada ponta das golas. Na face de trás, linhas de goivados contornam os rebordos superior e laterais da tábua. Esta face tem como motivo central uma cruz incisa muito superficialmente, acima de um superfície quadrada preenchida por goivados. Linhas de goivados dividem horizontalmente e verticalmente as janelas que se encontram de cada lado do motivo central. A aresta superior da tábua apresenta alguns vestígios de penachos de crina pretos. Duas finas chapas metálicas cobrem as arestas laterais da tábua. Acima de cada gola, uma correia de couro passa por dois orifícios circulares e três orifícios quadrangulares.
Incorporação:
Doação
Proveniência:
Região Noroeste.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologia deste jugo: Variante do Minho
 
     
     
   
     
     
     
 
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