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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AP.884
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira.
Dimensões (cm):
altura: 74,5; largura: 111; espessura: 5,5;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira, com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é denteado e elevado a meio em ângulo muito aberto. Os rebordos laterais são ligeiramente curvos. O rebordo inferior apresenta duas largas reentrâncias semi-circulares- as golas- com umas pontas inferiores. As pontas são elementos separados fixos à tábua. As pontas interiores são de dimensão inferior às exteriores. Entre estas, o rebordo inferior, que apresenta um elemento separado fixo à tábua, é curvo. Nas duas faces é visível, junto ao rebordo superior, uma linha de pequenos círculos vasados, acima de uma janela rectangular de vasados, preenchida por dois frisos horizontais de flores de quatro pétalas, encadeadas com semi-círculos. Esta janela de vasados é também elevada a meio em ângulo muito aberto. Abaixo desta, apresentam-se mais duas janelas rectangulares de vasados funcionais e decorativos. A meio, apresentam-se duas aberturas funcionais quadrangulares e arqueadas no topo. Junto ao rebordo superior, acima de cada gola, estão dois orifícios quadrangulares. Na face da frente, junto ao rebordo superior, losângulos incisos alternam com os círculos vasados. Motivos vegetais em relevo ladeam a janela rectangular superior de vasados. Um friso composto por motivos vegetais idênticos separa a janela superior de vasados das duas janelas inferiores rectangulares de vasados. Este friso contorna as janelas inferiores de vasados, junto aos rebordos laterais. Esta face tem como motivo central uma cruz florida, em relevo, ladeada por dois vasos e encimada por dois corações com o vértice encurvado, também em relevo. As janelas inferiores de vasados, de cada lado do motivo central, são preenchidas por motivos vegetais, ladeados por frisos verticais de ramos ondulados. Os ramos saem de vasos dispostos no extremo inferior do friso e apresentam-se com algumas folhas e um rebento no extremo superior. Junto aos rebordos laterais da tábua, as janelas apresentam um ultimo friso vertical de dimênsão inferior, com motivos geometricos e com um vaso idêntico. Junto ao rebordo inferior da tábua, uma linha ondulada de goivados ornamenta a secção central. A face de trás não apresenta nenhuma decoração. Chapas metálicas cobrem as arestas laterais em toda a altura.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
S.Simão da Junqueira, freguesia da Junqueira, concelho de Vila do Conde, distrito do Porto
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Variante do Minho Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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