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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Etnologia
N.º de Inventário:
AQ.994
Supercategoria:
Etnologia
Categoria:
Transportes
Denominação:
Jugo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Noroeste de Portugal.
Datação:
XIX d.C. - XX d.C.
Matéria:
Madeira, metal, policromia.
Dimensões (cm):
altura: 63; largura: 116; espessura: 6;
Descrição:
Jugo de tábua de madeira com formato geral trapezoidal. O rebordo superior é muito ligeiramente curvo e os rebordos laterais são recortados. O rebordo inferior da tábua é recto e apresenta um sector central irregular. A aresta inferior da tábua apresenta dois canzis de madeira. Os cantos da aresta inferior apresentam um orifício rectangular. Nas duas faces são visíveis, a meio da tábua, duas janelas de vasados decorativos preenchidas por dois círculos sobrepostos. Numa secção central da tábua, estão duas aberturas funcionais rectangulares arqueada no topo. Junto ao rebordo inferior, por baixo de cada uma das duas janelas de vasados decorativos estão quatro orifícios funcionais rectangulares. Na face da frente, um friso horizontal em S ligados, cujas pontas envolvem uma flor, contorna o rebordo superior. Este friso e os rebordos laterais estão acompanhados por uma linha de goivados. Esta face tem como motivo central um escudo real circular ladeado por dois ramos ligados. Por baixo deste, uma flor de quatro pétalas encontra-se junto ao rebordo inferior. A par do motivo central, dois ramos ondulados verticais saem de vasos dispostos junto ao rebordo inferior e rodeam por cima as janelas de vasados decorativos. Estes ramos apresentam duas flores distinctas. Junto aos rebordos laterais, estes ramos são contornados por um friso vertical de duas linhas curvas entrelaçadas. Por baixo das janelas de vasados decorativos estão dois corações incisos, e ainda dois círculos sobrepostos, não completamente vasados. Junto aos rebordos laterais, uma cruz florida, saindo de um coração, está acima de dois motivos curvos cruzados. Junto ao rebordo inferior, um semi-círculo preenchido por goivados e linhas diagonais encontra-se acima de cada canzil. A par destes, ramos curvos com folhas estão incisos superficialmente. Na face de trás, uma linha horizontal incisa contorna os rebordos superior e laterais. Uma linha de semi-círculos interligados encontra-se junto ao rebordo superior. Esta face tem como motivo central um signo-saimão inciso dentro de círculos concentricos. A par deste estão duas mulheres representadas simetricamente de perfil em posição sentada, com um ramo nas mãos. Estes ramos rodeam por cima as janelas de vasados decorativos. Estas janelas apresentam por baixo algumas inscrições a preto. Junto aos rebordos laterais, linhas curvas envolvem duas flores. Vários círculos estão incisos junto ao rebordo inferior. A aresta superior da tábua apresenta vestígios de penachos de crina. A tábua apresenta policromia. Entre os canzis, a aresta inferior apresenta uma chapa metálica rectangular, com o topo denteado estendendo-se até o rebordo inferior da face da frente. O canto inferior esquerdo está reforçado por uma fina chapa metálica que contorna a aresta inferior.
Incorporação:
Compra
Proveniência:
Concelho do Porto.
Origem / Historial:
A colecção de jugos portugueses do Museu Nacional de Etnologia (MNE) faz parte de um conjunto mais vasto de recolhas que resultaram de um percurso de pesquisa sobre as técnicas e tecnologias tradicionais em Portugal. Este programa foi iniciado no terreno em 1947, pelo Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, constituído por Ernesto Veiga de Oliveira (1910- 1990), Fernando Galhano (1904-1995) e Benjamim Pereira (1928), e sob a direcção de Jorge Dias (1907-1973). Este programa de investigação, que durou trinta anos, levou ao levantamento e o conhecimento sistemático da realidade rural de norte a sul do país. As campanhas de recolha dos objectos iniciaram-se após a criação da Missão Organizadora do então Museu de Etnologia do Ultramar (MEU) em 1962 e intensificaram-se com a sua criação formal em 1965. O estudo dos Sistemas de atrelagem dos bois em Portugal, escrito por Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, e publicado em 1973, resultou daquele percurso de pesquisa e recolha. Neste estudo foram distinguidos pela primeira vez os dois tipos morfológicos de jugos em Portugal: o jugo de trave e o jugo de tábua. A colecção compoe-se de 59 jugos de tábua exclusivamente provenientes do Noroeste de Portugal e de 41 jugos de trave oriundos de outras partes do País. A maior parte da colecção de jugos foi adquirida entre 1962 e 1968, com vista a apresentar um conjunto destes na “Exposição de Alfaia Agrícola Tradicional Portuguesa” organizada pelo MEU em Julho 1968, por ocasião da 4° conferência de “Ethnologia Europeae”. Os outros jugos foram adquiridos entre 1969 e 1973, e ainda entre 1977 e 1987, com vista ao enriquecimento do conjunto inicial. Tipologias deste jugo: Tipologias: Variante de Vila da Feira Sistema de atrelagem jugular e cornal
 
     
     
   
     
     
     
 
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